Fugas - dicas dos leitores

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  • O lago Stropi
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As 5 coisas de que eu mais gosto em Daugavpils, Letónia

Por Maria do Carmo Páscoa

Maria do Carmos Páscoa, 29 anos, é estudante universitária e voluntária do Serviço Voluntário Europeu. Vive em Daugavpils, a segunda maior cidade da Letónia - a cerca de 200km da capital Riga, desde Maio de 2013.

1.
O lago Stropi

Como em qualquer parte da Letónia, também Daugavpils tem uma natureza fora de série. O lago Stropi, a cerca de 30 minutos do centro da cidade de tram, é mais um dos exemplos da beleza natural do país. Bastante extenso, é ponto de encontro de pessoas de todas as gerações enquanto o tempo o permite. Além do areal, está rodeado por uma pequena mas incrivelmente verde floresta.

2.
O Verão

Os invernos bálticos são bastante duradouros e exigentes, portanto assim que chega o calor, as pessoas fazem por aproveitá-lo ao máximo. Os jardins e parques públicos estão repletos de pessoas, novos, velhos, casais, grupos de amigos, que se deleitam ao sol tanto tempo quanto podem. Os lagos, praias e esplanadas estão sempre cheios, dá gosto ver o quanto os letões aproveitam o bom tempo. As casas não têm estores, o que é bastante demonstrativo do quanto gostam de luz e bom tempo.

3.
A comida

Não consigo explicar como nem porquê, mas a verdade é que a comida cá tem um sabor fora de série. Até as mais banais batatas cozidas deixam de ser banais. As especiarias que usam, o facto de comerem imensos vegetais (já vi crianças a comerem tomates e pepinos na hora do lanche, como quem come uma maçã), a maneira como confeccionam os pratos, tornam o momento da refeição um verdadeiro prazer.

4.
A localização geográfica

É um país pequeno em tamanho, rodeado por imensos outros, o que torna as viagens incrivelmente fáceis e acessíveis. De autocarro, comboio ou ferry, chega-se a qualquer lado num instante. Para os próximos meses, estão previstas viagens a Tartu, Estocolmo, Helsínquia, Vílnius e São Petersburgo — sem contar, claro, com as viagens dentro de portas.

5.
A língua

Ter a oportunidade de aprender uma língua nova no país de origem é sempre bom, mas entusiasma-me especialmente ser uma língua que, à parte os nativos, quase ninguém fala. Torna-se ainda melhor quando se tem a sorte, como eu, de se apaixonar pela língua, pelos sons, pela musicalidade. Mais um de muitos motivos para ser cá feliz.

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