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    Melissa Rodrigues

As 5 coisas de que eu mais gosto na Cidade do Panamá

Por Melissa Rodrigues

Melissa Rodrigues, 25 anos, Consultora de IT, viveu seis meses na Cidade do Panamá

1.
Sancocho

É uma sopa característica da América Central composta por pedaços de frango, milho, yuka (legume panamenho), acompanhada com arroz. A sua preparação é demorada e difícil e costuma estar à venda em todos os restaurantes. É algo típico que pode ser consumido todo o ano e tem um sabor diferente, mas bastante agradável.

2.
Amador Causeway

Zona turística onde se pode passear e observar de um lado o Oceano Pacífico e do outro o Atlântico. Tem uma bela vista para a Cidade do Panamá e é possível apanhar o barco para a Isla Taboga, conhecida como ilha das Flores por causa da vegetação tropical. Esta ilha tem uma área de apenas 12 km2 e uma população de aproximadamente 1600 pessoas.

3.
Casco Viejo

Parte antiga da cidade onde vive o presidente da capital panamenha, Martinelli. É onde a maior parte dos jovens fica alojada devido à oferta abundante de hostels, o que faz com que a noite seja cosmopolita e alternativa, caracterizada pela presença do reggae e da rumba. Por vezes também passam por lá as chivas parranderas, que são autocarros-disco organizados por amigos que fazem um tour pela cidade, dançam e bebem ao mesmo tempo, dentro das chivas. No Casco Viejo, durante o dia, os turistas costumam visitar alguns museus e monumentos antigos.

4.
Multiculturalidade

O Canal do Panamá foi construído por pessoas de várias nacionalidades, por isso, actualmente é possível encontrar descendentes de chineses, norte-americanos, italianos... No entanto, o típico panamenho é de pele morena, com olhos e cabelo castanho. São muito simpáticos e têm curiosidade em conhecer outras culturas, esforçando-se para interagir com estrangeiros. Por exemplo, quando lá cheguei e disse que era de Portugal, a primeira pergunta foi “O Cristiano Ronaldo também é português?”. Em termos gerais, gostam de partilhar o seu conhecimento, tradições e de alertar para as zonas perigosas da cidade.

5.
Autocarros Diablos Rojos

No Panamá não existia uma rede de autocarros como a que existe cá e por isso cada autocarro era privado, como se fosse um “grande táxi”. Quando aguardava nas paragens, eles conduziam a grande velocidade para chegar primeiro que o outro e assim ficar com os passageiros. Cada viagem de autocarro custava 0,25$. Eram antigos autocarros americanos, decorados com desenhos, pinturas e mensagens. Normalmente, o volume da música tradicional panamenha era elevado durante todas as viagens.

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