Os clientes, falando sobre a vida passada ou futura, ou falando sozinhos pensando na morte do amor da bezerra, têm toda a liberdade para pegar, folhear, ver, virar, revirar, e escolher tudo (que gula!), pouco ou nada (que pobreza!).
Já estás a ver o meu encanto, amigo, não?
Uma cidade onde há cafés, livrarias orgulhosas do seu caos e bons jornais — e leitores e homens dos jornais — numa língua que entendo (se a amar, mesmo sem entendê-la, melhor ainda), ou, mais dia, menos dia, entenderei (ou amarei, sem entendê-la), é uma cidade onde certamente não morro e onde certamente não me mato (nem tédio e amor me matam, que Deus os tenha!).
O senhor dos jornais de Temuco, ainda por cima, senta-se e faz-me um pouco de companhia — pois as crónicas, os poetas que escrevem, o humor, e o expresso arrefecendo não me bastam para sofrer a alegria da vida.
E prometeu-me trazer os últimos suplementos literários do El Mercurio! — o velihnho de papel.
E, afinal, bem vistas as coisas, o mundo não é perigoso cá — entre nós.
A ver se nos encontramos outra vez — entre chávenas.