Fugas - dicas dos leitores

  • Prospect Park, em Brooklyn
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As 5 coisas de que eu mais gosto em Nova Iorque

Por Isa Rodrigues

Isa Rodrigues, artista têxtil, 29 anos, vive em Nova Iorque desde 2008.

1.
NYC Pizza Slice

Os italianos não me vão perdoar, mas a pizza à moda de Nova Iorque é qualquer coisa de especial. Fatias enormes de crosta fina, gordurosas q.b., a escorrer queijo derretido, servidas num prato de papel branco e comidas a caminho de um concerto, enquanto se espera pelo autocarro ou simplesmente como snack a meio da tarde. Cheese, plain ou regular slice, está presente em praticamente todas as esquinas nova-iorquinas e com preços a variar entre os 0,99 dólares e os 2,5 dólares. É uma das refeições mais baratas que se pode encontrar.

2.
Prospect Park

É o meu sítio preferido em Nova Iorque, que para uma cidade tão urbana até tem a sua boa conta de parques e espaços verdes. Mas no Prospect Park, em Brooklyn, uma pessoa pode perder-se e não ouvir carros, não ver prédios e por um momento esquecer que se está em Nova Iorque.

3.
24h bodegas

Uma “bodega” é um tipo de mercearia, drogaria, casa de sandes, que também vende cerveja e tabaco, e que está aberta 24 horas por dia. Com os horários de loucos que os nova-iorquinos têm, poder comprar papel higiénico ou o jantar às cinco da manhã não é um luxo, é uma necessidade.

4.
Mentalidade
We can do it
Quando me mudei para Nova Iorque, uma das coisas que mais me fascinou foi a atitude pró-activa e empreendedora das pessoas. Aqui “sonha, faz e acontece” não é só um chavão, as oportunidades surgem e concretizam-se. Desde hortas em terraços de arranha-céus, híbridos de donuts com croissants, galerias pop-up no metro a clubes de patinagem. No meio de tantas pessoas, com tantos interesses diferentes, qualquer que seja a ideia ou o projecto, certamente irá encontrar um grupo de pessoas pronto a apoiá-lo.

5.
Individualidade e expressão pessoal

É fantástico (e assustador às vezes) viver numa cidade em que posso decidir começar a cantar ópera no meio de uma carruagem de metro cheia de pessoas e provavelmente ninguém levantar os olhos do livro que está a ler. Na cidade em que toda a gente procura explorar ao máximo a sua individualidade e expressão pessoal, o excêntrico acaba por ser o normal.

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