Fugas - dicas dos leitores

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    New Bond Street Suzanne Plunkett /Reuters
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    Westminster Station Toby Melville/Reuters
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    Litte Venice DR/VisitLondon
  • E sempre o teatro. Aqui, um momento no
    E sempre o teatro. Aqui, um momento no "novo" The Globe, que se inspira no teatro e obras de Shakespeare Luke MacGregor /Reuters
  • André Vidigal Almas
    André Vidigal Almas

As 5 coisas de que eu mais gosto em Londres

Por André Vidigal Almas

André Vidigal Almas, 21 anos, mudou-se para Londres em 2014 para estudar representação.

1.
Cidade das possibilidades

Se Londres fosse uma pessoa, diversidade seria o seu segundo nome. Neste pedaço de mundo, onde as definições de raça, crença e orientação sexual se tornaram obsoletas, qualquer nacionalidade ou cultura encontra lugar. É essa mistura que dá à cidade a energia do “tudo é possível”. Viver num local onde não há preconceitos e onde todo o sonho tem direito a existir é suficiente para me fazer sentir em casa.

2.
“O metro atrasou-se!”Nunca!
Como eu sinto falta de utilizar essa desculpa para colmatar o meu problema crónico de nunca chegar a tempo a nada. Aqui essa não pega. A eficiência do metro força qualquer um a engendrar novas desculpas ou a tornar-se pontual.

3.
Espectáculos

A cultura em Londres é outra realidade. Desde que cá estou, não só tive a oportunidade de ver actrizes como Kirstin Scott-Thomas e Lindsay Lohan em palco como, numa estreia de cinema, me deparei com o Brad Pitt a cinco passos de distância. As artes não são só pólo de atracção turístico e de entretenimento, fazem parte da essência da cidade e sem elas esta seria mais uma cidade capitalista sem alma. E uma cidade sem West End, cinemas, drama, estrelas, música e museus com entrada gratuita é uma cidade onde nenhum londrino quer viver.

4.
Little “Venice”

Barcos-casa, esplanadas em cima de pontes, passeios sem turistas. A Little Venice, como eles lhe chamam, é uma zona que nos leva a apaixonar-nos por esta cidade exactamente por ser o oposto do que estamos habituados. Quem diria que no meio desta cidade caótica se pode terminar a tarde sentado, a conversar ou relaxar, num pequeno anfiteatro junto a um afluente do Tamisa, ouvindo Tchaikovsky nas colunas de um barco-livraria atracado?

5.
Esplendor na relva

Para mim, visitar os parques daqui tornou-se mais que um passatempo. Tornou-se uma necessidade. Creio que quem nunca passou um final de tarde em Primrose Hill, andou de gaivota em Regents Park ou fugiu dos cisnes em Kensington Gardens, não pode dizer que conhece bem Londres. Se em Roma temos de ser romanos, então estender-nos na relva nos dias de sol de um parque com um livro na mão, bons amigos ou uma cabeça cheia de saudades do sol português é uma das melhores maneiras de se ser londrino.

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