A cidade acorda e deixa-se levar, por entre o som das frenéticas buzinadelas e os repetidos punjab. Aqui tudo pode acontecer, só temos que estar no lugar certo à hora certa. Nos templos, os cânticos masculinos são acompanhados pelo rodopio das coloridas saias e saris, numa celebração vibrante. O trânsito pára para um elefante decorado com flores pintadas no rosto passar. A cidade acolhe-nos entre namastes e good morning madam, come to visit my shop and buy something.
Conhecida como a Veneza do Oriente, diria até que é em torno do lago Pichola que o encanto se concentra. Por isso, nada melhor que um hotel com vista priviligiada para o local onde se passa toda a acção: os banhos públicos, a lavagem da roupa, a meditação.
Contudo, nem tudo é pacífico: afinal, estamos na Índia. Sempre munida de papel higiénico, que a maior parte das vezes não nos é fornecido nos hotéis, tento a todo o tempo mantê-lo em lugar seco — é que um banho num quarto de hotel implica molhar o chão de quase todo o compartimento. Atenção às quedas, acontece aos melhores! E isto quando não nos cortam a água em jeito de cumprimento e forma de dizer it’s time to say goodbye!