No centro histórico, estão localizados dois edifícios de nota, além, claro, do Palácio Nacional. São eles o News Museum, uma pérola para qualquer cidadão, mas numa escala maior para os profissionais da comunicação social, que nos leva numa retrospectiva pelo mundo da imprensa, televisão e rádio, referindo as figuras imortais, frases marcantes e os heróis da banda desenhada, proporcionando uma interacção supreendente com quizzes e uma viagem virtual; e, claro, a Piriquita, onde se come o melhor bolo do mundo, o travesseiro de Sintra. Típicas são também as queijadas, para quem é apreciador.
Aquém, ficou o Convento dos Capuchos, que pelas sucessivas vandalizações tem pouco digno de visita, que certamente não justifica os oito euros de entrada. São pequenas salas, com portas baixas, em corredores sombrios que se repetem. Mais afastado do centro da vila, mas de visita obrigatória, fica o Palácio de Queluz. É capaz de ser o mais completo, mais rico e mais deslumbrante de todos os palácios, surpreendendo pelos candeeiros de tirar o fôlego, as obras de arte nos tectos, os espelhos invulgares, e peças fantásticas como o biombo, o coche ou o presépio. Como se o palácio já não fosse suficiente, existem ainda os jardins circundantes, com escadarias, mosaicos e fontes absolutamente incríveis.
Os preços das entradas nos espaços são altos, nunca ficando por menos de oito euros para um adulto, mas é sem dúvida uma vila encantadora, pela arquitectura, pela disposição, pelas gentes, pela arte. Sintra, não há igual a ti, até à volta!