Fugas - dicas dos leitores

AFP/Don Emmert

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Canadá, entre o Calgary Stampede e Vancouver

Vancouver, situada na costa ocidental do Canadá, entre as montanhas e o Pacífico, é uma cidade multicultural muito bem organizada. Pouco ruidosa para uma grande metrópole, com edifícios de média elevação, exceptuando na downtown, não causou impressão negativa para nós, visitantes já acostumados ao silêncio das Montanhas Rochosas. As ruas do centro da cidade apresentavam uma coisa curiosa: esculturas de golfinhos decorados, incluindo um caricaturando Elvis Presley. 

A Water Street, rua muito simpática, virada para o comércio e turismo, vem mencionada em qualquer guia e é famosa pelo seu curioso relógio a vapor. Aqui o que mais me deslumbrou foram as lojas de artesanato índio. Encontrei objectos com preços relativamente acessíveis. Das lojas de arte índia já não poderei dizer o mesmo! Peças lindíssimas que não ousei sequer pensar que algum dia as poderia adquirir. 

A Chinatown em Vancouver é bastante aprazível e influenciada pela organização e ordem do Canadá. Apresentava-se bem limpa e cuidada e não fosse a decoração das fachadas, das montras e toda a parafernália de produtos chineses à venda, pensaríamos estar apenas num bairro mais modesto da cidade.

Sobrevoar Vancouver em hidroavião foi mais outro desafio para quem não estava habituado. Ver assim a cidade envolvida pelo enorme xaile verde de montanhas e parques florestais, recortada finamente pelos fiordes como se de franjas se tratasse foi a melhor forma de terminar a nossa viagem por terras do país a que os europeus chamaram Mundo Novo.

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