O Shangri-La Lhasa, pertencente a uma cadeia hoteleira de luxo com base em Hong Kong e já presente em cerca de duas dezenas de países, situa-se a 3650 metros acima do nível do mar. Cercado pelas majestosas montanhas dos Himalaias, anuncia-se como o "mais luxuoso" dos hotéis locais.
A altitude é, aliás, a razão pela qual a nova unidade inclui entre os seus serviços uma clínica médica disponível a qualquer hora, além de um Oxygen Lounge, um espaço onde os níveis de oxigénio são mantidos artificialmente como se se estivesse ao nível do mar de forma a potenciar a habituação dos visitantes ao ar rarefeito.
Com 289 quartos, nos quais não faltam mimos nem luxos e muito menos comodidades dos tempos actuais tais como acesso sem fios à Internet, a unidade pretende afirmar-se como um local de retiro, complementando as visitas aos locais mais emblemáticos – o Palácio Potala, por exemplo, fica a apenas dez minutos a pé e há quartos cuja vista contempla o sítio protegido pela UNESCO como Património da Humanidade – de uma cidade cujo nome significa “lugar dos deuses”.
Assim, não só toda a decoração é de inspiração tibetana como foram adoptados uma série de preceitos próprios: os hóspedes à chegada podem contar com o facto de lhes ser oferecido um hada, um lenço tradicional em seda branca, ou de lhes ser servido um chá de manteiga de iaque em púcaros artesanais.
Embora a decoração dos quartos seja pautada por cores neutras, é de esperar encontrar apontamentos nos tons vibrantes que também fazem parte do traje tradicional do Tibete, como o vermelho-terra, o azul e o verde.
Outro apontamento que pretende colocar o hotel em sintonia com o local é um enorme lustre de 61 mil peças de cristal enrolado em tecido vermelho a simular uma roda de oração.
Uma noite num quarto deluxe reserva-se desde 2300 yuan (266€).
No Tibete, país sob controlo da China, os hotéis de luxo contam-se pelos dedos, incluindo-se, em Lhasa, aquele que foi o primeiro hotel de cinco estrelas, aberto desde 2011, o St. Regis Lhasa Resort (do grupo Starwood).