Na minúscula ilha erguem-se apenas dois edifícios: a torre do farol principal e a casa do faroleiro (com igual lâmpada no topo). Tudo o resto é vegetação rasteira, vento e mar a embater contra a costa rochosa. E uma pequena ponte com cerca de 50 metros que une Pancha a Ribadeo, o concelho mais Nordeste da Galiza, na província de Lugo.
Construída em 1860, a estrutura faroleira da ilha deixou de ser utilizada em 1983. Em 2014, foi concessionada para exploração turística – um ano depois de o governo espanhol ter autorizado a reconversão de antigos faróis em alojamentos. Este será o primeiro a abrir portas, com inauguração prevista para Março.
A antiga casa do faroleiro foi restaurada e reconvertida em dois apartamentos turísticos, com dois quartos e casa de banho. A torre do farol também foi integralmente restaurada, incluindo a escada interior em caracol, feita em ferro forjado, para que os hóspedes possam subir ao topo e disfrutar das vistas panorâmicas sobre o litoral cantábrico e a ria de Eo (que separa a Galiza das Astúrias). De acordo com o jornal espanhol El País, o preço deverá rondar os 200 euros por noite.
O projecto inicial contemplava ainda uma cafetaria anexa, mas ainda espera aprovação por parte das entidades competentes.