Já em relação ao projecto de hotelaria kosher, o presidente da Câmara de Belmonte, Amândio Melo, revelou que o município, onde reside uma das comunidades judaicas mais antigas, está a analisar um projecto privado para aquela unidade turística que se pretende distinguir pelo facto de apenas usar produtos certificados para consumo por judeus de acordo com os preceitos religiosos. “Cerca de 40 por cento dos visitantes estão de alguma forma ligados à tradição judaica”, referiu Amândio Melo, citado pela Lusa, por isso “precisamos de alojamento e oferta de restauração adequada”, acrescentou.
Belmonte é visitada anualmente por cerca de 15 mil pessoas, atraídas pela sua história ligada ao judaísmo, incluindo o Museu Judaico e sinagoga. Ainda em maré de recuperação do património judaico luso, Ponta Delgada confirmou que pretende avançar com o restauro da sua sinagoga, abandonada há meio século, em 2012.