Para já, os trabalhos de reconstrução de duas grandes estruturas — a Porta de Ishtar e o Templo de Nabu —, já avançaram, depois de o Departamento de Estado norte-americano ter financiado a obra em dois milhões de dólares (cerca de 1,5 milhões de euros), noticiava esta semana a CNN.
Paralelamente, um dos dois museus, destruídos no local durante a invasão de 2003, acaba de reabrir ao público. O país espera com este passo despertar a curiosidade do resto do mundo, muito devido à mística que a Babilónia encerra, assim como perceber como proceder com outros locais de interesse turístico que pretende recuperar numa corrida contra o tempo, depois de vários terem sofrido verdadeiros saques.
Nos últimos dois anos, 165 pessoas, originárias de diferentes pontos do mundo, visitaram a Babilónia não obstante os riscos de se verem no centro de uma situação de violência: “Considerando o estado da segurança que se vive no Iraque, este número de [165] visitantes estrangeiros é um indicador muito bom do quão importante o turismo é para o Iraque”, resumiu um porta-voz do Ministério do Turismo e Antiguidades, Abdul Zahra al-Talaqani, citado pelo site da CNN.