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Iraque avança com Babilónia turística

Por Luís J. Santos

Depois de ter sido o cenário de guerra e destruição a atrair os primeiros turistas, o Iraque espera reposicionar-se no mapa do turismo com um projecto de preservação para as ruínas da Babilónia, famosa pelos seus lendários Jardins Suspensos, uma das sete maravilhas do mundo antigo.

Para já, os trabalhos de reconstrução de duas grandes estruturas — a Porta de Ishtar e o Templo de Nabu —, já avançaram, depois de o Departamento de Estado norte-americano ter financiado a obra em dois milhões de dólares (cerca de 1,5 milhões de euros), noticiava esta semana a CNN.

Paralelamente, um dos dois museus, destruídos no local durante a invasão de 2003, acaba de reabrir ao público. O país espera com este passo despertar a curiosidade do resto do mundo, muito devido à mística que a Babilónia encerra, assim como perceber como proceder com outros locais de interesse turístico que pretende recuperar numa corrida contra o tempo, depois de vários terem sofrido verdadeiros saques.

Nos últimos dois anos, 165 pessoas, originárias de diferentes pontos do mundo, visitaram a Babilónia não obstante os riscos de se verem no centro de uma situação de violência: “Considerando o estado da segurança que se vive no Iraque, este número de [165] visitantes estrangeiros é um indicador muito bom do quão importante o turismo é para o Iraque”, resumiu um porta-voz do Ministério do Turismo e Antiguidades, Abdul Zahra al-Talaqani, citado pelo site da CNN.

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