Considerado um dos grandes hotéis coloniais, aberto em 1922, o icónico Polana, de olhos na baía de Maputo, reconquista agora o seu esplendor, mantendo a traça arquitectónica.
No centro da cidade e em quatro hectares, promete uma hotelaria cinco estrelas, dispondo de 142 quartos (estúdios, deluxe, executivos, suites, incluindo a Presidencial), três restaurantes (com uma cozinha que interliga referências portuguesas, moçambicanas e francesas – o Delagoa é supervisionado pelo chefe francês Edouard Lebouet, que recebeu 2 estrelas Michelin pelo seu restaurante em França), um spa de luxo (que inclui “jardim secreto” e bar), uma imensa piscina, um sumptuoso salão de baile (renascido a partir do antigo casino, que foi eliminado por vontade do grupo Serena, subsidiário do Fundo Aga Khan para o Desenvolvimento Económico - presidido pelo príncipe Aga Khan, líder espiritual dos muçulmanos ismaelitas, que rejeita zonas de jogo), além de bares, salão de beleza ou lojas e magnificentes jardins, também renovados.
Durante a remodelação, o grupo manteve aberta uma extensão moderna do hotel, o Polana Mar, e foi apostando na formação do seu staff . A “Grande Dama de Maputo”, um dos apodos mais célebres do Polana, teve direito, na inauguração, à presença do Presidente da República, Armando Guebuza, e dos representantes máximos do Fundo Aga Khan, que prometem voltar a fazer do Polana uma referência da hotelaria africana e mundial. Um quarto duplo custa desde €190.
