A maioria das viagens ficou-se pelo território nacional, representando 89,6 por cento das deslocações totais, em linha com os resultados de 2009. Porém, registou-se um decréscimo de 12,3 por cento; tendência ainda mais acentuada nos destinos internacionais, que apresentaram uma quebra de 13,6 por cento, fixando-se em 1,6 milhões de deslocações.
Metade das viagens foram realizadas em férias, lazer e recreio, seguindo-se a visita a familiares e amigos (perto de 40 por cento), enquanto as questões profissionais representaram apenas 7,5 por cento do total. A maioria, 67,7 por cento, foram estadias de menos de quatro noites, enquanto as viagens mais prolongadas ao estrangeiro chegaram, em média, às 9,7 noites.
O meio de transporte mais utilizado foi o automóvel (81,9 por cento), dado o peso das viagens internas. Em segundo lugar, surge o transporte aéreo (8,5 por cento), que predominou nas deslocações ao estrangeiro. Os outros meios de transporte, que incluem, por exemplo, o marítimo e o ferroviário, pesaram apenas 9,6 por cento.
Em termos de dormidas, o meio de alojamento mais utilizado foi o particular gratuito, abrangendo 65,2 por cento do total - um aumento significativo do recurso a casas de familiares e amigos, uma vez que em 2009 o valor não ultrapassou os 41,8 por cento das dormidas totais.
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Portugueses viajam menos e preferem dormir em casa de amigos e familiares
Além de cortarem nas deslocações, dentro de Portugal e ao estrangeiro, os turistas nacionais optam cada vez mais por alojamento gratuito, em casa de familiares e amigos. Em 2010, o número de viagens diminuiu 12,4 por cento, menos dois milhões de deslocações que em 2009.
