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Salgas de peixe, sepulturas e uma basílica entre as dunas de Tróia
Visita de Alexandra Prado Coelho às ruínas em Junho.2010
As ruínas romanas de Tróia, classificadas como monumento nacional desde 1910, são "a mais antiga zona arqueológica a ser escavada, ainda no tempo em que a rainha D. Maria I era infanta", afirma Jorge Alarcão, presidente da comissão científica que estudou o espaço. As ruínas incluem estruturas com cerca de dois mil anos de história, tendo sido alvo de pesquisas e estudos ao longo de mais de 400 anos.
O espaço que agora fica disponível para ser visitado corresponde a um percurso com cerca de 450 metros - "uma quinta parte, ou menos, daquilo que está enterrado", acredita Inês Vaz Pinto, coordenadora da equipa de arqueólogos. A visita inclui uma zona residencial, termas, necrópoles, um mausoléu e uma basílica paleocristã, inseridos num "complexo de produção de salgas de peixe que, posteriormente, se tornou um aglomerado urbano", conforme explica a arqueóloga.
Posteriormente, deverá ser construído um centro de interpretação. As visitas custam entre 4 e 7,5 euros por pessoa. As visitas escolares são gratuitas.
PÚBLICO (Disponível a assinantes)
Novo percurso nas Ruínas Romanas de Tróia é inaugurado esta semana