A capital portuguesa ocupa o 86.º lugar entre as cidades mais caras do mundo, segundo a lista anual da consultora Mercer, que estabelece um ranking de 215 cidades de todo o mundo, calculado através do custo de bens e serviços, tais como valores imobiliários, transportes, bens alimentares, vestuário ou serviços de entretenimento. O custo de vida em Lisboa desceu assim quatro lugares face ao ano passado.
De modo geral, o custo de vida em cidades da Europa manteve-se relativamente estável”, sublinhou Diogo Alarcão, da Mercer, em comunicado. A ajudar, está o facto de as empresas multinacionais já terem percebido a vantagem competitiva de uma mão-de-obra móvel global, como indica o responsável.
Uma situação oposta é verificada em África, particularmente “em algumas cidades-chave”, com “o cenário irregular” e “a disponibilidade limitada de alojamento a resultar num custo de vida superior”. Luanda é exemplo disso e volta a ocupar em 2011 o lugar da cidade mais cara do mundo.
Já pela Europa é em Moscovo que se tem de gastar mais — nos dez lugares de topo da lista mundial têm ainda lugar as suíças Genebra (5.º) e Zurique (7.º). No extremo oposto, estão Karachi (Paquistão), Manágua (Nicarágua) e La Paz (Bolívia).