A candidatura está agora a ser preparada e tem coordenação de Teresa Andresen, uma das especialistas que colaboraram no processo de classificação do Douro.
O objetivo é dar ao santuário uma "dimensão internacional" e "expandir" o turismo religioso e cultural no local, resumiu o presidente da Confraria do Bom Jesus do Monte, João Varanda, à Lusa, esclarecendo que a candidatura do santuário a património mundial da UNESCO está ainda "num estado embrionário". "Depois de todo o esforço da confraria na reabilitação do local este é o passo a dar", adianta Varanda, alertando, porém que "este é um caminho longo" porque "ainda é preciso organizar dossiers, preparar estudos e muito mais", sublinha.
Já foi criada uma comissão para “preparar esta candidatura” quem terá como “alicerce” o Congresso Luso-Brasileiro do Barroco, a realizar em Braga em Outubro.
Segundo João Varanda, o valor do santuário "não é apenas arquitetónico nem religioso havendo um potencial cultural que é preciso explorar e dinamizar". Além disso, realçou o responsável, "há locais de culto inspirados neste que são património mundial, como o Bom Jesus de Matosinhos, em Cegonhas, Brasil. É justo e merecido que o original também o seja".