Na secção online dedicada ao Reino Unido, a SEC, sublinha os "tumultos na cidade de Londres", "episódios de pilhagem e de saque em várias lojas comerciais" e "o incendiamento de alguns veículos, em diversos bairros da cidade". Os cidadãos nacionais são aconselhados a "evitar grandes multidões" e a agirem "com extrema cautela durante o período nocturno".
Alertando particularmente para as zonas de Tottenham, Brixton, Lewisham, Peckham, Hackney, Croydon, Clapham, Ealing, Enfield, Woolwich e East Ham, a SEC sublinha que também já se registaram "ataques nalgumas zonas turísticas de Londres, como Notting Hill e Camden" e que a violência "espalhou-se a outras cidades inglesas, como Birmingham, Liverpool, Bristol, Nottingham".
Diversos países já começaram a alertar os cidadãos para os cuidados a terem em viagens para a cidade. A embaixada dos EUA em Londres aconselha, entre outras medidas de segurança, a manter-se informado e a seguir os media, a "abandonar" qualquer local onde se registe uma desordem, a evitar qualquer contacto com quem cause distúrbios, incluindo fazer "comentários imprudentes". Em caso do cidadão se ver envolvido num emergência, as autoridades norte-americanas aconselham a contactar primeiro a polícia e só depois, se necessário, a embaixada.
Face às preocupações de muitos turistas, o Turismo de Londres criou mesmo uma página no seu site oficial dedicada à situação: "compreendemos que os visitantes possam estar apreensivos em relação a viajar para Londres após terem visto algumas das imagens nas notícias", resumem, aconselhando todos os "viajantes preocupados" a contactarem as suas embaixadas para "aconselhamento". A página inclui também uma lista de contactos úteis: o primeiro é da Polícia Metropolitana de Londres (02072301212. No Reino Unido (+44), o número directo de emergências é 999; o número para não-emergências é o 111).
Já Tom Hall, reputado jornalista e editor de viagens da Lonely Planet e guru do site de viagens do jornal The Guardian, escreve no blogue da editora que, "tirando nas áreas directamente afectadas", "a vida em Londres e noutras cidades prossegue normalmente". "Muitos visitantes estarão a perguntar-se se devem ir-se embora e outros que ainda não chegaram cá podem estar a pensar se devem vir", escreve Hall, concluindo que "seria uma pena" caso decidam partir ou desistir da viagem. "Embora as imagens da cidade que correm mundo sejam chocantes, não há razão para cancelar uma visita a Londres", opina, aconselhando, porém, a ter "muita atenção ao que se passa pela cidade".
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