O uso dos scanners nos aeroportos popularizou-se nos Estados Unidos após Umar Farouk Abdulmutallab ter conseguido entrar num avião com explosivos plásticos escondidos na roupa interior - a tentativa de atentado, no dia de Natal de 2009, acabou por sair fracassada. Mas na Europa vários governos, nomeadamente o alemão, recusaram-se terminantemente a pôr em prática esta segurança, questionando a invasão de privacidade assim como as implicações na saúde dos passageiros que o uso dos raios-X pode acarretar.
Em Heathrow, no Reino Unido, uma máquina de ondas rádio já anula, desde o Verão, as imagens da fisionomia, recorrendo a bonecos com formas humanas, mas a sua utilidade tem sido questionada, nomeadamente pelo facto destas não conseguirem penetrar em roupas molhadas, o que anula a sua utilidade em dias de chuva, por exemplo.
Já em Hamburgo, onde scanners foram testados ao longo de dez meses em passageiros que se voluntariaram, foram detectadas outras fragilidades, como o facto de o software ser demasiado sensível - até a um vinco nas calças.