Há mais de dez meses que, todos os dias, uma flor viaja clandestinamente no metro de Lisboa. José propôs-se a espalhar o amor pela capital durante um ano, com flores e poesia para quem as quiser apanhar. Não falhou um único dia. E já obteve resposta.
Era assim que, em Dezembro, se resumia, no PÚBLICO, a história deste romântico José, que deixa flores e amores no Metro. Para o Dia dos Namorados, o mais romântico dos projectos lusos fecha o ciclo e propõe uma iniciativa colectiva e, se possível, com impacto mundial. A ideia é que os aderentes coloquem, precisamente, uma flor e uma mensagem no sinal de alarme de um transporte público qualquer. De preferência, na terça-feira, dia 14, todos à mesma hora, 08h29 - com repetição da operação, por quem possa, às 20h29 do mesmo dia na última carruagem da estação de metro da Linha Azul em Santa Apolonia. O grau de participação da iniciativa é ao gosto do amoroso freguês: sugere-se a escrita de uma carta de amor anónima, onde é pedida outra carta similar e também sob anonimato. A plataforma central desta troca de correspondência amorosa será, propõe-se, o projecto Sinal de Alarme.
Para os interessados em colocar os seus amores e flores a viajar em transportes público, eis as directivas:
"Às 08h29min coloca uma flor e um bilhete com uma mensagem de amor no Sinal de Alarme de um transporte público à tua escolha, em qualquer cidade do país ou do mundo. Na frente do bilhete coloca uma frase de amor à tua escolha e o endereço www.facebook.com/sinaldealarme. No interior do bilhete escreve uma carta de amor e pede para escreverem outra carta de amor anónima que comece com a frase que colocaste na frente do bilhete. A carta deve ser enviada para Sinal de Alarme, Apartado 23004, EC Cais dos Soldados, 1147-601 Lisboa. Tira uma fotografia e envia para poesianasluas@gmail.com durante o dia 14. Às 20h29 repete a acção, desta vez na última carruagem do metro da Linha Azul na Estação de Santa Apolónia, em Lisboa, com todos os seguidores do Sinal de Alarme. Ou, simplesmente, deixa uma flor num "Sinal de Alarme" à tua escolha, com uma carta de amor..."
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