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A arte de dar voltas à caminha

Por Carla B. Ribeiro

Adormecer a olhar os montes, acordar a ver o mar. E isto sem sair do mesmo sítio. Pelo menos o hóspede, já que o que se move é o hotel. A experiência vai ser possível no CH Design & Wine, que abre a 18 de Maio no centro de Caminha e promete juntar os vinhos, o design e todas as artes.

Em grande destaque estão as cinco suites deste quatro estrelas, implantadas num "corpo extra em forma de paralelepípedo", de concepção e execução lusa, "assente sobre um pilar" no logradouro do edifício. A estrutura, elevada a três metros do chão, gira sobre si própria, "duas vezes ao dia e no máximo 40 graus": durante o dia estará virada para a foz do rio Minho, à noite para o Monte de Santa Tecla. A rotação é possível graças a um mecanismo similar ao usado na ponte móvel na marina de Viana, sendo o acesso às restantes facilidades feito através de um passadiço.

Edificado numa antiga casa senhorial na Praça Conselheiro Silva Torres, o hotel - que, além das cinco suites giratórias, oferece mais 18 quartos - "conservou e preservou os aspectos clássicos", mas promete o "conforto e design de um edifício moderno".

O projecto aposta também nas artes, que aqui ganham uma radical e global dimensão, servindo para tornar cada aposento único: "as contemporâneas no corpo high-tech, em que se destacam a street-art ou a video-art", "enquanto as mais tradicionais estão presentes nos restantes quartos", avançou à Fugas Marco Rebelo, da empresa responsável pelo CH, a NML - Projectos e Desenvolvimento Turísticos.

A arte espraia-se também por todos os espaços comuns, fruto de uma parceria com a Bienal de Cerveira. Os alojamentos, com uma decoração relacionada com a temática do vinho, além de estarem equipados com as mais diversas funcionalidades (TV, leitores de CD e DVD, rede Internet sem fios ou mesmo iPad), prometem ainda outras experiências únicas, nomeadamente através de um "inovador sistema de aromaterapia".


Um hotel-galeria

A atmosfera promete-se informal: "Queremos criar um ambiente em que o hóspede se sinta em casa", resume Marco Rebelo. Mas não só. A unidade pretende ainda levar para dentro de portas a vida da cidade: quer no restaurante, onde se poderá encontrar uma fusão entre a cozinha tradicional do Alto Minho e uma apresentação gourmet, quer na Enoteca, onde se "propõe a degustação de vinhos de todo o país, com especial destaque para os maduros da região do Douro e os verdes das castas Alvarinho e Loureiro". Já a Whitebox será "um espaço multifuncional" que se apresenta também como uma galeria de arte, com exposições temporárias.

As reservas deverão "arrancar ainda este mês", após a conclusão do processo de inclusão da unidade na exclusiva rede Design Hotels, e uma noite revestida a arte e vinho vai custar desde 120€ (quarto) até 280€ (suite).


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Untitled from Caminha Hotel on Vimeo
[vídeo de apresentação do projecto]

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