Fugas - notícias

  • David Moir / Reuters
  • David Moir / Reuters
  • David Moir / Reuters
  • David Moir / Reuters
  • David Moir / Reuters
  • Cathal McNaughton / Reuters
  • Cathal McNaughton / Reuters

Titanic revisitado em megamuseu irlandês

Por Carla B. Ribeiro

Há 100 anos, a Irlanda rejubilava com a conclusão do maior navio de passageiros construído até então. Agora, o país volta a congratular-se pelo mais completo museu dedicado ao "Titanic", aberto ao público desde 31 de Março.
Um mega complexo dedicado ao Titanic inaugurou em Belfast, Irlanda, quando se assinalou um século certinho de os estaleiros irlandeses de Harland e Wolff o terem dado por terminado. Foi a partir daqui que o célebre transatlântico soltou amarras a 2 de Abril de 1912, rumo a Southampton, porto de onde partiria a 10 do mesmo mês em direcção a Nova Iorque — quatro dias depois, a colisão com um icebergue ditaria o fim trágico do transatlântico (a data será assinalada neste museu com uma dramática instalação virtual de coros criada pelo compositor e maestro Eric Whitacre). 
 
A cidade irlandesa resgata, assim, a história do colosso, desde a sua projecção até ao dia em que foi lançado para alto mar, passando pelas várias etapas de construção, os acabamentos de luxo e a decoração faustosa. 
 
Com seis pisos que elevam o edifício à mesma altura do mítico paquete e com 14 mil metros quadrados, o museu foi coberto por cerca de três mil painéis de alumínio que projectam luz a toda a sua volta.
 
Lá dentro, a história do Titanic é recordada por nove galerias interactivas que incluem a apresentação da cidade irlandesa no início do século XX, uma viagem sensorial que recria o mundo dos estaleiros nos primeiros anos de 1900, o desembarque do Titanic, os seus interiores de luxo com réplicas fiéis aos objectos que decoraram o navio, a vida a bordo durante os dias que navegou, os momentos que antecederam a catástrofe e como se desenrolou o naufrágio, a investigação que se seguiu assim como os mitos que foram sendo criados em torno da história. Na penúltima galeria dá-se um salto em frente no tempo, até 1985, ano marcado pela descoberta dos destroços  pela equipa de exploradores oceanográficos, liderada por Robert Ballard. A visita termina com uma incursão ao Centro de Exploração Oceanográfica.
 
O museu pode ainda ser vivido de outra forma, sendo possível alugar o espaço de banquetes que, com mil lugares, inclui uma réplica da grande escadaria original da primeira classe do Titanic. A área não faz parte das visitas regulares, mas o seu acesso será permitido sempre que haja um evento público: ao longo deste mês há vários, inseridos no Festival Titanic Belfast.
 
Os bilhetes são vendidos para entradas de 20 em 20 minutos e custam 13,50 libras (16,23€), sendo possível a aquisição no site com desconto de 5%. O museu abre todos os dias, excepto dias 24, 25 e 26 de Dezembro: de Outubro a Março, das 10h às 17h; de Abril a Setembro, das 9h às 19h, de segunda a sábado, e das 10h às 17h ao domingo.
 
--%>