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Rota Vicentina abre caminho a mais de 300km de Sul

Por Luís J. Santos

Em breve, serão, exactamente, 340 quilómetros, do cabo de São Vicente a Santiago do Cacém. Para já, a Rota Vicentina, inaugurada esta sexta-feira, propõe "apenas" 200 quilómetros de percursos pedestres ao longo daquela que é considerada um das mais belas e bem preservadas costas da Europa.

É um percurso pedestre para quem gosta de longas caminhadas pelos caminhos da Natureza: inaugurada esta sexta-feira, a Rota Vicentina, que pretende "afirmar a Costa Alentejana e Vicentina como destino internacional de turismo de natureza, contribuindo para o desenvolvimento sustentável da região", oferece, para já, troços assinalados no Alentejo, entre Santiago do Cacém e norte de Odeceixe, num total de cerca de 200 quilómetros. Com esta oportunidade de "conhecer cada palmo da costa", garantem-se "paisagens deslumbrantes", "natureza intacta e selvagem", "gastronomia surpreendente", uma região com uma identidade "rica e autêntica".

Em breve, a rota, há-de completar-se com mais 140 quilómetros de caminhos algarvios, até ao cabo de São Vicente. Ainda "há coisas a terminar, como alguns painéis", mas "já há condições para fazer o caminho com total autonomia e segurança", explicou Marta Cabral, coordenadora do projeto Rota Vicentina, à agência Lusa.

"Estamos a oferecer um produto que está na linha da frente, pelo menos a nível do sul da Europa", sublinhou Marta Cabral, acrescentando que os operadores de turismo e a imprensa especializados têm dado "um retorno infinitamente positivo". Em complemento dos passeios, a rota incluirá também informação e propostas de alojamento, gastronomia ou outras actividades.

 


Dois imensos caminhos

A rota divide-se por dois caminhos, ao gosto de cada turista. Pelo Caminho Histórico, percorrem-se, em 13 etapas assinaldas, "as principais vilas e aldeias num itinerário rural com vários séculos de história". É "constituído maioritariamente por caminhos rurais" e pode também ser percorrido em BTT. Tem troços de "montado, serra, vales, rios e ribeiras, numa viagem pelo tempo, pela cultura local e pelos trilhos da natureza". 

Pelo Trilho dos Pescadores, em quatro etapas (e cinco percursos complementares), caminha-se "sempre junto ao mar, seguindo os caminhos usados pelos locais para acesso às praias e pesqueiros". Apenas se pode percorrer a pé e segue pelas falésias, sendo "mais exigente" fisicamente. É "um desafio ao contacto permanente com o vento do mar, à rudeza da paisagem costeira e à presença de uma natureza selvagem e persistente", descrevem.

 
A caminho da Grande Rota

O projecto, que representa um investimento de 540 mil euros (comparticipado por fundos comunitários, envolve as associações Casas Brancas e Almargem, municípios locais, Instituto da Conservação da Natureza e da Biodiversidade, Parque Natural do Sudoeste Alentejano e Costa Vicentina, Turismos do Alentejo e Algarve, Polis Litoral Sudoeste e a Federação de Campismo e Montanhismo de Portugal (FCMP). 

Entretanto, avança a Lusa, está em curso o processo de homologação, pela FCMPl, do caminho histórico, para que possa ser integrado na GR11, uma grande rota de percursos pedestres que liga Sagres a São Petersburgo, na Rússia.

No site oficial da Rota Vicentina - e em diversas outras plataformas -  já está disponível mapa com as etapas e coordenadas GPS (incluindo download GPX para o GPS), além de todas as informações necessárias. Porém, refere a organização, também é possível realizar as caminhadas sem recurso a qualquer tecnologia. Basta caminhar, admirar e respeitar a Natureza e seguir as indicações no terreno.

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