O ponto de partida é sempre um criador açoriano, cuja obra serve de elemento condutor pelos espaços urbanos, paisagens ou monumentos. Antero de Quental revelou outra Ponta Delgada menos conhecida dos roteiros turísticos. Vitorino Nemésio deu o mote para visitar Angra do Heroísmo. Manuel de Arriaga levou-nos pela Horta dentro.
Os mais recentes roteiros, acabados de sair (1 euro cada), propõem uma viagem pelas ilhas do Pico (com percursos urbanos em S. Roque, Lajes e Madalena) e S. Jorge (fajãs e Calheta), respectivamente na companhia da obra do escritor Dias de Melo e do compositor Francisco de Lacerda.
Também por iniciativa da mesma instituição, foi posto à venda o Roteiro Cultural dos Açores (edições em português e inglês). Sob a coordenação científica de António Machado Pires e produção do Centro Nacional de Cultura, uma vasta equipa de especialistas aborda 28 temas da realidade açoriana e dá pistas para um melhor conhecimento do património natural e da história, do artesanato e da gastronomia, da religiosidade e da arte.
Estes roteiros podem ser adquiridos (10€) nas bibliotecas públicas e arquivos regionais, museus, lojas de cultura, livrarias, postos de turismo ou através da Direcção Regional da Cultura (drac.cca@azores.gov.pt).
A paisagem natural dos Açores, um dos argumentos de peso da região, é o fio condutor da nova brochura institucional do turismo do arquipélago (edições em português e línguas dos turistas estrangeiros que mais visitam a região).
Os textos, do escritor açoriano Daniel de Sá, abrem janelas rasgadas sobre o "azul a perder de vista" do mar, os "tons de verde" das nove ilhas, a "prata" das muitas riquezas das ilhas e o ouro da cultura e das "tradições que identificam um povo". Distribuição gratuita nos postos de turismo.