Fugas - notícias

  • Boeing 787-8 Dreamliner  durante o Singapore Airshow, em Singapura
    Boeing 787-8 Dreamliner durante o Singapore Airshow, em Singapura Tim Chong/Reuters
  • A ser preparado para uma partida, em Paine Field (Everett, Washington, EUA).
    A ser preparado para uma partida, em Paine Field (Everett, Washington, EUA). Anthony Bolante/Reuters
  • A levantar voo em Everett, Washington.
    A levantar voo em Everett, Washington. Anthony Bolante/Reuters
  • A japonesa ANA tem a maior frota de Dreamliners
    A japonesa ANA tem a maior frota de Dreamliners Toru Hanai / Reuters
  •  No cockpit.
    No cockpit. Toru Hanai/Reuters
  • Detalhe de um 787 na sua primeira aterragem em Viena, Áustria
    Detalhe de um 787 na sua primeira aterragem em Viena, Áustria Heinz-Peter Bader/Reuters
  • A espiar o interior de um Boeing 787 Dreamliner estacionado em Long Beach, Califórnia, EUA
    A espiar o interior de um Boeing 787 Dreamliner estacionado em Long Beach, Califórnia, EUA Lucy Nicholson/Reuters
  • Dentro do Dreamliner
    Dentro do Dreamliner Heinz-Peter Bader/Reuters
  • A experimentar a classe executiva de um 787 - Air Canada no aeroporto internacional de Toronto
    A experimentar a classe executiva de um 787 - Air Canada no aeroporto internacional de Toronto Mark Blinch/Reuters
  • Uma visão da classe económica
    Uma visão da classe económica Mark Blinch/Reuters
  •  Visita do presidente norte-americano Barack Obama a um 787 em Everett, Washington
    Visita do presidente norte-americano Barack Obama a um 787 em Everett, Washington Jason Reed / Reuters
  • Detalhe de um anúncio ao Dreamliner no aeroporto internacional de Tóquio, Japão
    Detalhe de um anúncio ao Dreamliner no aeroporto internacional de Tóquio, Japão Shohei Miyano / Reuters
  • Um engenheiro sob a cauda do 787 em Manchester
    Um engenheiro sob a cauda do 787 em Manchester Phil Noble / Reuters
  • Um engenheiro examina um dos motores do 787 em Manchester
    Um engenheiro examina um dos motores do 787 em Manchester Phil Noble / Reuters
  • Detalhe de um motor antes de ser instalado num 787, na fábrica da Boeing em Everett, EUA
    Detalhe de um motor antes de ser instalado num 787, na fábrica da Boeing em Everett, EUA Jason Reed / Reuters
  • A examinar um 787 no aeroporto de Tóquio, 17.01.2013
    A examinar um 787 no aeroporto de Tóquio, 17.01.2013 Toru Hanai / Reuters
  • A aterrar em Tóquio.
    A aterrar em Tóquio. Toru Hanai/Reuters
  • visão
    visão "olho-de-peixe" de um 787 na Califórnia Lucy Nicholson / Reuters
  • Apresentação à imprensa de um Dreamliner na Cidade do México - a AeroMexico tinha encomendado sete aparelhos
    Apresentação à imprensa de um Dreamliner na Cidade do México - a AeroMexico tinha encomendado sete aparelhos Edgard Garrido / Reuters
  • Um 787 da United Airlines aterra em Tóquio
    Um 787 da United Airlines aterra em Tóquio Toru Hanai / Reuters
  • O primeiro 787 da Qatar Aiways a aterrar em Zurique
    O primeiro 787 da Qatar Aiways a aterrar em Zurique Michael Buholzer/Reuters
  • Em Setembro de 2012, a celebrar a chegada a Nova Deli do primeiro Dreamliner da Air India
    Em Setembro de 2012, a celebrar a chegada a Nova Deli do primeiro Dreamliner da Air India Mansi Thapliyal/Reuters
  • O Dreamliner em demonstrações em Singapura
    O Dreamliner em demonstrações em Singapura Tim Chong/Reuters
  • Detalhe do primeiro Dreamliner entregue pela Boeing: foi em Setembro 2011. Aqui, um mês antes, a sair da sua pintura final
    Detalhe do primeiro Dreamliner entregue pela Boeing: foi em Setembro 2011. Aqui, um mês antes, a sair da sua pintura final Reuters

Dreamliner da Boeing já pode voltar a voar

Por Público

Modelo 787 recebeu luz verde da autoridade de aviação norte-americana. A partir desta sexta-feira as companhias podem fazer as alterações nos aparelhos e retomar o serviço.

A Administração Federal da Aviação (FAA, na sigla em inglês) norte-americana anunciou nesta quinta-feira o fim da interdição de voo do Boeing 787 Dreamliner, decretada a 16 de Janeiro na sequência de vários incidentes com origem em avarias nas baterias de iões de lítio daquele modelo.

O levantamento da proibição tem efeitos a partir de sexta-feira, segundo uma nota citada pela AFP. “O objectivo desta directiva é autorizar o avião a retomar o serviço assim que possível, ordenando as alterações que vão resolver um problema de segurança”, escreve a FAA neste “certificado de navegabilidade”.

As companhias aéreas que têm na sua frota o Boeing 787 devem obrigatoriamente instalar nas baterias principais e auxiliares sistemas de isolamento e condutas, para evitar a propagação de um eventual curto-circuito ou do sobreaquecimento de uma célula para toda a bateria ou para o resto do avião, afirma aquela entidade.

As próprias baterias e os carregadores devem ser também substituídos, o que deve demorar cerca de cinco dias por avião, segundo as estimativas da Boeing.

“As modificações devem ser feitas antes do regresso aos voos. Assim que os aparelhos estejam em conformidade com a directiva, podem retomar o serviço”, acrescenta um porta-voz da FAA. Esta ordem diz respeito apenas aos aparelhos registados nos Estados Unidos mas a mesma fonte, citada pela AFP, aconselha as autoridades de aviação internacionais a exigir as mesmas medidas.

Já em Março as alterações feitas pela construtora tinham recebido luz verde da FAA. Desde então a Boeing tem realizado voos de teste para avaliar a eficácia das alterações neste que é o mais importante modelo comercial da empresa norte-americana.

A proibição de voo do Dreamliner tinha sido decretada também por outros reguladores e operadores à escala internacional, depois de três incidentes quase seguidos, em Janeiro.

O primeiro envolveu um avião da Japanese Airlines, cuja bateria se incendiou enquanto o avião estava em terra, no aeroporto de Boston, nos Estados Unidos. No dia seguinte, outro avião do mesmo modelo e da mesma companhia sofreu uma fuga de combustível que o impediu de levantar voo de Tóquio. O terceiro ocorreu poucos dias depois, durante um voo doméstico da companhia aérea japonesa ANA, com 129 passageiros e oito tripulantes a bordo: um incêndio no local onde estava instalada uma bateria, o que poderia ter levado o avião a despenhar-se. Várias pessoas ficaram ligeiramente feridas ao sair de emergência, em Takamatsu, no sul do país, pelas mangas do avião para a pista.

--%>