Fugas - notícias

  • A inauguração do museu foi acompanhada de fogo de artifício.
    A inauguração do museu foi acompanhada de fogo de artifício. JONAS EKSTROMER / AFP
  • A Sala Dourada, com os discos de ouro que a banda conquistou, na primeira exposição permanente do museu
    A Sala Dourada, com os discos de ouro que a banda conquistou, na primeira exposição permanente do museu JONATHAN NACKSTRAND / AFP
  • Todos os grandes sucessos dos ABBA em destaque na exposição.
    Todos os grandes sucessos dos ABBA em destaque na exposição. JESSICA GOW/ REUTERS
  • Os visitantes podem cantar os êxitos dos ABBA ao lado de hologramas dos antigos membros da banda.JONATHAN NACKSTRAND / AFP
    Os visitantes podem cantar os êxitos dos ABBA ao lado de hologramas dos antigos membros da banda.JONATHAN NACKSTRAND / AFP JONATHAN NACKSTRAND / AFP
  • O museu mostra objectos pessoais dos ABBA
    O museu mostra objectos pessoais dos ABBA JESSICA GOW/ REUTERS
  • Os visitantes podem cantar os êxitos dos ABBA ao lado de hologramas dos antigos membros da banda.
    Os visitantes podem cantar os êxitos dos ABBA ao lado de hologramas dos antigos membros da banda. JONATHAN NACKSTRAND / AFP
  • Inspirado num dos grandes êxitos de ABBA, “Ring Ring”, o museu tem um telefone vermelho, para onde um dos quatro músicos poderá ligar e surpreender os visitantes
    Inspirado num dos grandes êxitos de ABBA, “Ring Ring”, o museu tem um telefone vermelho, para onde um dos quatro músicos poderá ligar e surpreender os visitantes ARND WIEGMANN/ REUTERS
  • O visitante é guiado pela voz dos seus ídolos através dos áudio-guias produzidos por Catherine Johnson, guionista de “Mamma Mia!”.
    O visitante é guiado pela voz dos seus ídolos através dos áudio-guias produzidos por Catherine Johnson, guionista de “Mamma Mia!”. ARND WIEGMANN/ REUTERS
  • Inspirado num dos grandes êxitos de ABBA, “Ring Ring”, o museu tem um telefone vermelho, para onde um dos quatro músicos poderá ligar e surpreender os visitantes.
    Inspirado num dos grandes êxitos de ABBA, “Ring Ring”, o museu tem um telefone vermelho, para onde um dos quatro músicos poderá ligar e surpreender os visitantes. ARND WIEGMANN/ REUTERS
  • Annifrid Reuss-Lyngstad, antigo membro dos ABBA, também esteve presente na inauguração do museu.
    Annifrid Reuss-Lyngstad, antigo membro dos ABBA, também esteve presente na inauguração do museu. JONAS EKSTROMER/ REUTERS
  • Benny Andersson, antigo membro da banda pop, esteve na inauguração do museu em Estocolmo.
    Benny Andersson, antigo membro da banda pop, esteve na inauguração do museu em Estocolmo. JONAS EKSTROMER/ REUTERS
  • “Esta é uma história que vale a pena ser contada”, disse Bjorn Ulvaeus na conferência de imprensa da inauguração do museu.
    “Esta é uma história que vale a pena ser contada”, disse Bjorn Ulvaeus na conferência de imprensa da inauguração do museu. ARND WIEGMANN/ REUTERS

Mamma Mia, os Abba já têm um museu

Por Ana de Freitas

Trinta anos depois da separação dos Abba, abre em Estocolmo o museu dedicado à banda sueca.

O Museu dos ABBA, aberto na terça-feira ao público em Estocolmo, recorda os tempos de glória da banda sueca com fotografias e recortes de imprensa, figurinos usados em espectáculos e a recriação de um antigo camarim dos músicos. Os visitantes poderão ainda dançar numa discoteca inspirada nos anos 1970 e cantar os êxitos de ABBA ao lado de hologramas em tamanho real dos seus ídolos.

O museu está localizado na ilha de Djurgården, que é também um parque onde estão várias instituições culturais. “No museu podem ver-nos juntos, mas não mais do que isso”, disse na conferência de imprensa de segunda-feira o músico Bjorn Ulvaeus, descartando assim a possibilidade de a banda se voltar a reunir. De início reticente à ideia de se tornar num “objecto de museu”, Ulvaeus mudou de opinião quando se apercebeu de que o museu iria funcionar em Estocolmo, disse à AFP.
 
O antigo membro da banda criada em 1972, agora com 68 anos, foi o que mais se envolveu na concepção do museu, tendo mesmo assegurado grande parte do financiamento. “Esta é uma história que vale apena ser contada”, disse à AFP. Ao site do jornal inglês Telegraph, Ulvaeus explicou que não teve dificuldade em proporcionar aos visitantes uma visão sobre a história da banda. “Pensei que esta era uma grande história – quatro pessoas que se conhecem acidentalmente, se apaixonam e formam um grupo - para contar num museu”.
 
Trinta anos depois da separação dos ABBA, o músico, que agora é avô, já está a pensar na versão da história que vai contar aos netos, a história de uma banda que fez sucesso em todo o mundo: “Tenho uma neta de cinco anos e ainda é cedo para lhe falar de um grupo pop e de celebridades por isso penso que lhe vou escrever um conto: era uma vez um rapaz numa pequena cidade da Suécia, que recebeu uma guitarra no Natal, quando tinha onze anos”.
 
No museu essa história está representada nas fotografias de infância, dos primeiros sucessos e da formação do grupo, nas imagens mais íntimas dos dois casais assim como na recriação do seu estúdio de gravação e do escritório do seu produtor.
 
O visitante é guiado pela voz dos seus ídolos através dos áudio-guias produzidos por Catherine Johnson, a guionista do filme Mamma Mia!. “A Catherine e eu lembrámo-nos de que os quatro membros dos ABBA podiam contar a sua história através de um áudio-guia e para tal entrevistou-nos separadamente”, disse ao Telegraph Ulvaeus. “Foi maravilhoso quando gravei a parte sobre quando eu e a Agnetha (a sua ex-mulher) nos conhecemos. Gravámos essa parte juntos, intercalando frases sobre como tinha sido”, recorda.
 
“Também falamos da vida quotidiana, da vida com os filhos, da ruptura, das crises, das coisas de que nunca falámos muito, dos divórcios”, disse o músico, que foi casado com Agnetha e com quem teve dois filhos. Benny e Anni-Frid formavam o outro casal.
 
Há ainda um camarim onde os visitantes vão poder experimentar alguns dos fatos mais famosos dos ABBA. Ulvaeus disse que ser artista pop dava-lhe a possiblidade de vestir tudo aquilo que lhe apetecia. “Achávamos que isso era porreiro, éramos muito sérios com a nossa música mas podíamos não nos levar tão a sério quando nos vestiamos.”
 
Inspirado num dos grandes êxitos da banda sueca, Ring ring, o museu tem também um telefone vermelho, do qual apenas os quatro músicos têm o número, e para onde poderão ligar para surpreender os visitantes.
 
[Leia o artigo completo no PÚBLICO]
 
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ABBA The Museum está aberto todos os dias, das 10h às 18h.
Os bilhetes de entrada custam entre 195 e 50 coroas suecas (22,90€ e 6€) para adultos e crianças, respectivamente
 
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