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Luanda volta a ser a cidade mais cara do mundo

Por Marisa Soares

Perdeu o título em 2012 para Tóquio, no Japão, mas este ano regressa ao topo da lista: a capital de Angola, Luanda, volta a ser considerada a cidade mais cara do mundo para quem chega de fora.
A capital da Rússia, Moscovo, é a segunda mais cara, segundo o estudo da consultora Mercer, divulgado esta terça-feira, 23 de Julho, que analisa os custos de mais de 200 produtos e serviços, incluindo habitação, transporte, alimentação, vestuário, bens domésticos e entretenimento. Segue-se Tóquio, Ndjamena (Chade), Singapura e Hong Kong. Três cidades da Suíça – Genebra, Zurique e Berna - e Sydney (Austrália) compõem o resto da lista.
 
O estudo abrange 214 cidades em cinco continentes e compara-as com os preços praticados em Nova Iorque (EUA). Lisboa também é uma das cidades analisadas mas este ano a consultora optou por não divulgar a posição que a capital portuguesa ocupa no ranking. Mas dá exemplos que ilustram as diferenças. Uma refeição de hambúrguer que custa em média cinco euros em Lisboa, custa o dobro (10,08 euros) em Caracas, na Venezuela, e ainda mais em Luanda: 14,99 euros. Por um bilhete de cinema paga-se em média 6,60 euros em Lisboa e 15,02 em Londres (Reino Unido).
 
A análise feita pela Mercer é particularmente dirigida às empresas, que enviam os seus trabalhadores para o estrangeiro e suportam as despesas, como forma de compensação. O alojamento é geralmente a factura mais elevada e nesse domínio Luanda rebenta a escala: para arrendar um apartamento de luxo com dois quartos, sem mobília, paga-se por mês 4857 euros. Em Lisboa, um apartamento equivalente custa à volta de 2000 euros por mês.
 
Em comunicado, o responsável da área de estudos de mercado da Mercer, Tiago Borges, afirma que as cidades da Europa subiram no ranking do custo de vida “como resultado do ligeiro fortalecimento das moedas locais em relação ao dólar dos EUA”. Já na Ásia, aconteceu o inverso, com Tóquio a cair do primeiro para o terceiro lugar da lista das cidades mais caras devido ao enfraquecimento da moeda.
 
A consultora diz ainda que as cidades da América do Sul estão mais caras para os expatriados, embora algumas tenham descido no ranking – é o caso das cidades brasileiras – devido à desvalorização das moedas locais face ao dólar americano.
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