Câmara de Lisboa promete "um miradouro extraordinário". Viagem custará 2,5€ e o elevador poderá ser usado pelo público a partir da tarde de sexta-feira, dia 9 de Agosto.
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O elevador do Arco da Rua Augusta, em Lisboa, vai ser inaugurado esta sexta-feira numa cerimónia que começa às 11h. A partir da tarde, poderá ser utilizado pelo público em geral.
A viagem no elevador, que tem uma capacidade máxima para uma dezena de pessoas, vai ser paga, com os bilhetes a custar 2,5 euros. O elevador dá acesso a um “amplo terraço” e vai devolver à cidade, resumia o presidente da autarquia alfacinha, António Costa, “um miradouro extraordinário”. Por razões de segurança, seguindo directivas da Autoridade Nacional de Proteção Civil, apenas vão poder estar no topo do arco cerca de 35 pessoas em simultâneo.
As obras de restauro e limpeza do arco - que decora a Rua Augusta há 138 anos - e de colocação do elevador começaram na Primavera e serão agora dadas por finalizadas. O arco "antes estava todo preto, agora as pessoas conseguem ver todos os seus pormenores fantásticos. Temos vários miradouros em Lisboa, mas este permite uma relação muito próxima com a Baixa. A Rua Augusta é como se fosse uma tapeçaria. E parece que estamos no primeiro balcão de uma sala de espetáculos, que é o Terreiro do Paço”, descreveu Vítor Costa.
A instalação do elevador permitirá subir ao salão de abóbadas, que alberga a maquinaria do relógio do arco, e ao miradouro existente no topo. O projecto - que no total implica um investimento de cerca de 950 mil euros -, inclui a instalação do equipamento, substituição de caixilharias, recepção, bilheteira e exposição sobre a história do arco.
O elevador subirá até ao piso 5, sendo necessário, para aceder à sala do relógio, subir um lance de escadas e, para aceder ao terraço, mais um lance de escadas.
O miradouro abre diariamente das 9h as 19h00. Até ao dia 18, porém, vai encerrar duas horas mais tarde, devido a um espetáculo multimédia que será transmitido nestes dez dias às 21h30, 22h30 e 23h30. O espectáculo usa a técnica de "vídeo mapping", com projecção de vídeo em três dimensões sobre a fachada do arco, contando a sua história. Nos intervalos das apresentações, os espectadores poderão ‘desenhar no próprio arco’, através do uso de um computador que fará a projeção em tempo real para o monumento.