A Comissão Europeia deu nesta segunda-feira luz verde à fusão das companhias aéreas norte-americanas American Airlines e US Airways, que dará origem à maior companhia aérea do mundo.
O executivo comunitário considera que a operação de fusão, anunciada em Fevereiro passado, não levanta problemas de concorrência, desde que as companhias cumpram determinadas condições, tendo exigido a entrada de um novo operador na rota Londres - Filadélfia para impedir o monopólio neste trajecto.
Os conselhos de administração das companhias norte-americanas American Airlines e US Airways aprovaram em Fevereiro a fusão das empresas, que dará origem à maior companhia aérea do mundo, à frente da Delta que se juntou com a Western em 2008, e da United Continental, que deram o mesmo passo em 2011.
A capitalização em bolsa do novo grupo ultrapassará os 10.000 milhões de dólares (7433,4 milhões de euros) e o valor será muito próximo dos 11.000 milhões de dólares (8177,3 milhões de euros), explicaram fontes ao salientarem que a direcção da nova empresa contará com 12 directores.
A nova companhia, segundo o New York Times, manteria o nome de American Airlines e a sede em Fort Worth, no Texas, com 94.000 empregados, 950 aviões, 6500 voos diários, nove aeroportos centrais e uma facturação de quase 39.000 milhões de dólares (28.990,4 milhões de euros).