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Praias de Quarteira sem restrições a banhos e com água «de qualidade»

Por Lusa

A bandeira verde voltou a ser hasteada nas duas praias de Quarteira, Algarve, que tinham sido interditadas a banhos. E a bandeira azul também.
As águas voltaram ao normal e os banhos são de novo permitidos. A bandeira azul está outra vez hasteada nas duas praias de Quarteira, onde os banhos estiveram interditos durante dois dias, por causa de uma descarga de esgotos.
 
“A qualidade das águas balneares regressou ao normal e às 9h30 foram dadas indicações para voltar a ser hasteada a bandeira azul”, disse ao PÚBLICO Malaquias Domingues, capitão do Porto de Faro.
 
As análises realizadas pela Agência Portuguesa do Ambiente não revelaram resquícios dos esgotos. “A qualidade da água está dentro dos parâmetros definidos por lei. Está de acordo com parâmetros mais exigentes do galardão da bandeira azul”, acrescentou Malaquias Domingues, sublinhando que foram levantadas todas “as restrições aos banhistas”.
 
Uma descarga acidental de esgotos ocorreu no domingo e o alerta foi dado por volta das 11h, quando na praia de Forte Novo começou a ser visível o corrimento de água acastanhada vindo de uma conduta, que desagua numa zona junto às rochas, e normalmente só rejeita águas pluviais. O mau cheiro denunciava também que algo não estaria bem.
 
Seruca Emídio, presidente da Câmara de Loulé, explicou que a descarga se deveu a “uma avaria numa das bombas da estação elevatória de Quarteira nascente, que faz a junção dos esgotos domésticos”. “A suplente, que deveria ter começado a funcionar automaticamente, não o fez”, explicou o autarca, que agora vai solicitar à Águas do Algarve que sejam reforçados os mecanismos de segurança.
 
“Houve aqui uma falham, que não pode, nem deve acontecer. É responsabilidade nas Águas do Algarve. Sou o representante [dos municípios] na administração e vou ver o que se pode fazer para criar mecanismos mais fiáveis. É muito aborrecido nesta altura do ano”, disse ao PÚBLICO Seruca Emídio.
 
Admitindo que este tipo de situação “não é agradável nem positivo” para o concelho, Seruca Emídio sublinha, porém, que este caso prova que as autoridades põem “a qualidade das águas e a saúde das pessoas acima de tudo”. 
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