O conjunto arquitectónico mais arcaico inclui uma torre ameada, que dá o nome à propriedade, uma capela, que foi praticamente reconstruída no século XVII, um pombal, uma alameda de loureiros e uma cerca, elementos do início do século XVI, e a designada Fonte da Rainha, ainda de cronologia quatrocentista, assinalada por "um elegante templete tardo-gótico" em brecha da Arrábida.
"Ao longo da fachada posterior corre um largo tanque, que deita sobre os jardins, alimentando diversos tanques de rega e recreio, que, juntamente com as áreas verdes e pomares originais, já quase desaparecidos, contribuíam para a criação de um espaço paradisíaco, de ressonâncias islâmicas, no meio da aridez da planície envolvente", lê-se no despacho.