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  • A cabine já foi colocada na Praça de Londres
    A cabine já foi colocada na Praça de Londres DR
  • A imagem de apresentação do projecto em Lisboa
    A imagem de apresentação do projecto em Lisboa DR
  • Em Barcelinhos, Barcelos, foi criada uma biblioteca em cabine no ano passado
    Em Barcelinhos, Barcelos, foi criada uma biblioteca em cabine no ano passado DR

Em Lisboa, uma velha cabine telefónica é a nova biblioteca comunitária

Por Público

Uma iniciativa do Movimento Comerciantes Avenida Guerra Junqueiro, Praça de Londres e Avenida de Roma.

O objectivo passa por promover a leitura e os laços comunitários através do reaproveitamento de uma velha cabine telefónica como minibiblioteca self-service na Praça de Londres, em Lisboa.

A iniciativa parte dos comerciantes e da Portugal Telecom, começando no dia 23 de Abril, Dia Mundial do Livro e dos Direitos de Autor. Quer participar? Vá à cabine, tire o livro que quer, escreva o nome num papel e deixe lá outro em substituição do que levou. É um sistema informal que não se baseia em prazos e multas, assente na confiança.

O objectivo é estreitar laços comunitários, exercitar a cidadania, fomentar a leitura, sobretudo junto dos mais novos, e promover o gosto pelos livros num espaço inesperado. É um modo criativo de fazer circular obras de várias origens e que já é comum em países como o Reino Unido. Por Portugal, em 2013, Barcelinhos, no concelho de Barcelos, também criou uma minibiblioteca numa desactivada cabine.

Todos os livros terão um marcador com os objectivos do projecto, para lembrar aos utilizadores de onde o livro veio e a sua responsabilidade em manter aquele espaço através das devoluções e trocas.

No dia 23, haverá também actividades nas livrarias do bairro e na Pastelaria Mexicana, recentemente declarada edifício de interesse público, assim como uma cerimónia “oficial” de inauguração, por volta das 19h.

Esta iniciativa é semelhante ao fenómeno mundial bookcrossing, no qual um utilizador do site com o mesmo nome pode registar um livro, marcá-lo e “libertá-lo”, sendo depois possível acompanhar o percurso do livro, e incitando aqueles que o encontraram a registar e deixar um no lugar onde descobriram o outro. 

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