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    Salted Caramel Cafe DR/HRC
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    A fachada do HRC em Lisboa, no antigo cinema Condes Jonatas Luzia
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    O interior do Hard Rock, aqui muito concorrido durante a festa de 40 anos de HRC no mundo DR/HRC

Hard Rock Cafe: Novidades numa cozinha que se quer igual em todo o mundo

Por Bárbara Wong

Comer exactamente o mesmo menu, esteja em Lisboa, em Hollywood ou em Hong Kong é possível no Hard Rock Cafe. Mudar a carta de uma cadeia presente em 56 países, com 140 espaços – sem contar com os 19 hotéis e nove casinos – é uma tarefa que requer mais de um ano. Em Lisboa, foram apresentados os novos pratos, cocktails e sobremesas.

“Fazemos alterações ao menu todos os anos, mas nem sempre em tão grande número como as que fizemos neste”, explica Mauren Faria, responsável pelas vendas e marketing do Hard Rock Cafe (HRC) de Lisboa. A mudança levou duas a três semanas a fazer.

A apresentação aos jornalistas começou com três novos cocktails frescos e adequados a esta altura do ano, em que se destaca o Strawberry Basil Lemonade (5,45€) que, como o próprio nome indica, é uma limonada com morangos e manjericão.

Outra novidade que convida à partilha é a Air Mexico (9,45€), uma caixa metálica, decorada com um guardanapo axadrezado vermelho e branco, e que no seu interior tem três mini-margaritas (uma de framboesa, outra romã e outra de melancia), além de chips e molho. Óptimo para petiscar enquanto se espera pelo prato principal.

Existem outras entradas das quais se destaca o Spinach Artichoke Dip (11,95€), uma mistura quente e cremosa de espinafres, alcachofras e queijo, coberta com queijo romano e servida com focaccia de queijo parmesão. Uma delícia que se desfaz na boca, nos deixa a pensar na quantidade de calorias já ingeridas e o prato principal ainda não chegou.

Para quem se preocupa com este problema, o HRC não é a melhor escolha, apesar de ter saladas, um novo prato de salmão cozinhado em folha de cedro, com bróculos, puré de batata e molho agri-doce (15, 70€), e uma sanduíche vegetariana, a Fresh Vegetable Sandwich (12,95€) com cogumelos portobello marinados e grelhados, curgete, abóbora amarela, pimentos vermelhos assados e espargos grelhados cobertos com queijo Monterey Jack. Este é de não perder.

Mas os pratos tradicionais neste espaço continuam a ser os hambúrgueres e bifes. Os pratos deixaram de chegar à mesa completamente cheios para subirem, em altura, de uma forma elegante, “são mais estilizados, mais ordenados, mais gourmet”, afiança o kitchen manager Luís Canastro, que faz a apresentação das novidades aos jornalistas.

Note-se que, aqui, não existem chefs, esses estão em Orlando, EUA, de onde chegaram os dossiers e as formações sobre as novas receitas. Luís Canastro tem o papel de gerir a cozinha – esta está dividida em duas, a de preparação e a de finalização. O responsável lembra que apesar de a maioria dos produtos vir do continente americano – a carne é argentina, por exemplo –, as verduras, frutas e vinhos são nacionais.

“O HRC não é fast-food porque a variedade de produtos faz com que o resultado final seja muito bom e diferente do que existe no mercado”, salvaguarda.

E voltemos ao prato principal: as doses são bastante generosas e servem para partilhar, recomenda Luís Canastro. Por isso, se for em família ou com os amigos, pode sempre pedir um prato para dividir por dois. Entre os hambúrgueres, o destaque vai para o Fiesta Burguer (15,85€) no qual o pão foi tostado e há camadas de molho de jalapeños assados, queijo Jack, guacamole fresco, pico de gallo, alface e tomate.

Para testar os novos menus, são escolhidos restaurantes nos quais se recolhe as reacções dos clientes, que dão sugestões, bem como é levada em consideração a culinária local, explica Mauren Faria. Por exemplo, Madrid foi unidade de teste, informa Canastro, que garante que em Lisboa a mudança “está a correr bem” e a reacção dos clientes tem sido boa.

Entretanto, é apresentado o NYStrip Steak (22,55€), um bife de vazia de 340 gramas, o tal que vem da Argentina – “para assegurar que a experiência é igual em todos os HRC”, repete Canastro –, grelhado, acompanhado com waffles de batata , legumes com molho de manteiga.

Três cocktails e nove pratos depois, é a vez de o kitchen manager apresentar as novidades no mundo das sobremesas. O Bolo de Cenoura (7,85€) com nozes e camada de creme de queijo e o Cheesecake de Bolacha Oreo (7,85€) são óptimos para partilhar, já que as fatias são muito generosas. Em vez de pedir um café e já que a dieta está mesmo arruinada, não se esqueça de pedir um Salted Caramel Café (7,65€), uma bebida que leva licor Tia Maria, Baileys Irish Creamn, xarope de caramelo salgado Monin, coberto com chantilly, pipocas e molho de caramelo, uma delícia para os mais gulosos.

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