Mais de um milhão de nomes já estão inscritos no microchip que será integrado na Orion na sua viagem inaugural, um missão de teste maracada para 4 de Dezembro. Quem quiser ter o seu nome a bordo deste primeiro voo oficial de fazer o registo até final de 31 de Outubro (4h de 1 de Novembro em Lisboa) e fica automaticamente habilitado a participar desta forma nos “voos futuros de exploração da NASA e missões a Marte”, garante a agência em comunicado. Quem se inscrever depois terá o seu nome a viajar noutras missões.
É que o registo (nome, país de residência, código postal e endereço de email) dá acesso a um cartão de embarque digital com informações e mapas sobre cada passo da viagem a bordo de Orion e permite que “os indivíduos seleccionados em cada voo acumulem milhas”, tal como acontece a quem viaja frequentemente de avião. O objectivo é que, através desta viagem virtual do nome, o público entusiasta possa acompanhar a viagem de Orion e ter assim um cheirinho do que é estar a bordo de uma missão espacial.
No primeiro voo de teste, a Orion será lançada, em voo não tripulado, de Cabo Canaveral, na Flórida, EUA, para duas voltas em torno da Terra numa curta viagem de 4h30, antes de regressar através da atmosfera a uma velocidade de 32km/h e 2,204ºC de temperatura e mergulhar no Oceano Pacífico. No entanto, Orion foi construída “para levar os humanos mais longe do que alguma vez foram”, lê-se no site. “No futuro, Orion lançará o novo foguetão Space Launch System, que será capaz de enviar humanos a destinos no espaço profundo, como asteróides e eventualmente Marte”.
“Quando pisarmos o Planeta Vermelho, estaremos a explorar em nome de toda a Humanidade. Voar estes nomes [a bordo de Orion] permitirá que as pessoas façam parte da nossa viagem”, afirma Mark Geyer, director do Programa Orion, em comunicado.