Fugas - notícias

  • Na Feira da Golegã em 2013
    Na Feira da Golegã em 2013 DR/FNC
  • Na Feira da Golegã em 2013
    Na Feira da Golegã em 2013 DR/FNC
  • "A Chegada de São Martinho, por barco na Lagoa da Alverca" DR/FNC
  • Golegã, estátua que homenageia o cavalo e os campinos
    Golegã, estátua que homenageia o cavalo e os campinos Miguel Silva

Feira da Golegã 'mais organizada' mostra mundo do cavalo durante dez dias

Por Lusa

A Feira Nacional do Cavalo decorre na Golegã, de 7 a 16 de Novembro, com uma organização diferente dos espaços e um calendário cheio de provas equestres.

Centrada no Largo do Arneiro, onde decorrem muitas das provas equestres e se concentram os cavaleiros e amazonas que ao longo de dez dias agitam a vila da Golegã, a Feira Nacional do Cavalo / Feira de S. Martinho sofreu uma “reorganização” dos espaços de restauração e venda dos mais diversos artigos, muitos deles ligados ao sector, e alterações ao trânsito para melhorar a segurança, disse à Lusa o presidente da Câmara e da associação que organiza o certame, Rui Medinas.

“Quisemos dar à zona de entrada da feira uma presença mais digna” e “alterar a circulação em algumas ruas mais problemáticas, procurando aumentar a segurança das pessoas que circulam e dar maior fluidez ao tráfego”, disse o autarca, acrescentando a aposta nos patrocinadores, não só consolidando as relações que já existiam, como acrescentando novos sponsors, acompanhada por uma mudança na comunicação e imagem.

Também foram introduzidas novas regras na circulação no Largo do Arneiro, como a limitação da circulação dos designados carros de maratona (puxados a cavalos) a dois períodos do dia, disse.

Presidindo pela primeira vez à associação que organiza o certame, cargo ocupado por inerência pelo presidente do município, para o qual foi eleito em Setembro de 2013, sucedendo a José Veiga Maltez, Rui Medinas realçou o “carácter único” de uma feira que se mantém franca e que se diferencia de outras que se realizam em diversas cidades da Europa, com as quais a Golegã mantém parcerias.

O autarca realçou a presença, este ano, de uma delegação do município moçambicano de Boane, que será recebida no dia 11, numa visita que se destina a “lançar as bases para uma futura geminação”, muito virada para a vertente económica e empresarial no sector agrícola e agroalimentar, referindo que uma empresa do concelho tem já investimentos prontos a avançar naquela região de Moçambique.

Sublinhando a importância e o impacto económico do certame (palco de inúmeras transações e negócios) e do sector, Rui Medinas adiantou que no dia 14 o ministro da Economia, Pires de Lima, acompanhará uma delegação de empresários ligados à agroindústria e ao cavalo numa visita à feira.

O certame, que chegou a experimentar o modelo de funcionamento apenas ao fim-de-semana, voltou ao calendário de dez dias sem pausas, marcados por numerosas provas e concursos equestres, tanto a decorrer no Largo do Arneiro, como no Centro de Alto Rendimento de Desportos Equestres, que terá na terça-feira a cerimónia de celebração do protocolo para criação da sua Comissão de Gestão, com a presença do secretário de Estado da Juventude e do Desporto.

A feira será ainda palco para iniciativas como a apresentação pela Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo da proposta de criação de um destino de turismo equestre, ou ainda do projecto desenvolvido por cavaleiros olímpicos “Lusitano International Dressage Team”.

Pela primeira vez, decorrerá um campeonato interescolar de hipismo (terça e quarta-feira), com a participação de centena e meia de jovens que frequentam escolas profissionais ligadas ao ensino agrícola e de desenvolvimento rural, mas também do Colégio Militar.

--%>