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Rota chinesa da seda para descobrir no Museu do Oriente

Por Fugas

Geógrafa e viajante Carla Mota conduz-nos pela “Rota da Seda em território chinês” no Museu do Oriente a 16 de Novembro.

A conferência, de entrada livre, decorre às 17h, no domingo, e tem como objectivo convidar os participantes a descobrir um percurso “cheio de lugares enigmáticos, como grutas preenchidas por esculturas budistas, desertos gelados, as maiores depressões topográficas do planeta, povos e culturas milenares e cidades «perdidas», engolidas pelas areias do deserto”.

A rota tradicional ligava Chang'an (actual Xi-an), na China, a Antioquia (actual Antakya, na Turquia), na Ásia Menor. Na cidade chinesa de Kashgar, a rota dividia-se em duas vias principais: a do norte terminava em Karashar e Turfan, seguindo através de Caracrum; enquanto a do sul acompanhava a bacia do Rio Tarim. As duas vias encontravam-se depois e seguiam para Chang'an. São estes trilhos e os segredos que estes encerram que a geógrafa se propõem a partilhar durante a conferência.

Carla Mota é especializada em Geografia Física e estudos ambientais, dividindo-se entre a investigação (neste momento sobre a geomorfologia glaciar nos Andes argentinos), o ensino e a paixão pelas viagens e pela fotografia.

Já viajou pelos quatro cantos do mundo e é líder de viagens da Nomad. Entre os périplos pelo globo contam-se passagens pela Índia, Peru, Mongólia, Argentina, Quirguistão, Bolívia, Uruguai, Rússia, China, Laos, Paraguai, Uzbequistão, Malásia, Irão, México e Cambodja, entre outros.

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