“Esqueça Paris e Roma — os viajantes atentos estão a ficar doidos por Lisboa”. É com esta frase que a publicação internacional inicia o artigo publicado esta semana, antecipando o que vem a seguir: rasgados elogios à capital portuguesa, “em tempos uma das mais subestimadas da Europa ocidental”.
Segundo Oneika Raymod, que assina o artigo, há então sete razões “para fazer as malas e viajar para Lisboa o mais rapidamente possível”.
Antes de mais, aponta, é uma cidade barata, onde existe “o mesmo ambiente de velho mundo [de outras capitais europeias, como Londres, Paris ou Roma] por uma pechincha”. Além das principais atracções serem gratuitas ou baratas, “a gastronomia e os vinhos locais oferecem elevada qualidade a preços baixos”. O artigo sugere ainda ficar hospedado em pensões: “não só são mais baratas que um típico hotel, como dão uma experiência mais autêntica”.
A beleza da cidade é a segunda razão apontada, onde as ruas são “pitorescas, românticas e vibrantes”, destacando ainda a calçada ornamentada de muitos passeios. O clima “ideal” é outra das vantagens, principalmente para aqueles que viajam fora da época alta, com dias “solarengos e quentes desde finais de Maio até Outubro e Invernos suaves”.
Segundo a revista de viagens, Lisboa é ainda o destino “perfeito” para os amantes da praia ou da gastronomia. “É uma das poucas grandes cidades europeias cercadas por praias”, aponta, enumerando os areais de Estoril e Cascais, acessíveis de comboio mas “muito populares entre turistas e locais”, e a Praia da Adraga, “menos agitada, um pouco mais longe, [mas] uma das mais bonitas de toda a Europa”. Do mar vêm também o peixe e o marisco que faz da cozinha portuguesa “o sonho” para os amantes destes ingredientes oceânicos. Do bacalhau às amêijoas à bulhão pato, não falta a referência ao cartão postal da doçaria: o pastel de nata.
Entre as sete razões enumeradas pela Condé Nast Traveler estão ainda a “já bem conhecida vida nocturna barata e vibrante”, com destaque para o Bairro Alto, Cais do Sodré e Santos, sem esquecer o fado, “melodioso mas decididamente sombrio”, para ouvir em Alfama. E ainda Sintra, “lugar de um conjunto de antigos palácios reais, considerados património mundial pela UNESCO”.