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O Porto, que como muitos outros destinos turísticos em Portugal, bateu recordes em 2014

O Porto, que como muitos outros destinos turísticos em Portugal, bateu recordes em 2014 Paulo Pimenta

Turismo mundial deverá crescer mais de 3% em 2015

Por Lusa

A Organização Mundial do Turismo estima um crescimento entre 3% e 4% este ano. O Turismo será 'fundamental' para a recuperação económica global, sobretudo da Europa, disse o secretário-geral da OMT, Taleb Rifai.

"Nos últimos anos, o turismo mostrou ser uma actividade económica surpreendentemente forte e resiliente e um contribuinte fundamental para a recuperação económica, ao gerar milhões de dólares em exportações e criando milhões de empregos. Isto é verdade para destinos em todo o mundo, mas especialmente para a Europa, à medida que a região luta para consolidar a saída de um dos piores momentos económicos da sua história", disse Rifai na abertura do Fórum Global de Turismo de Madrid.

No evento, que antecede a abertura, esta quarta-feira, da Feira Internacional de Turismo de Madrid (FITUR), está presente e intervirá o ministro da Economia de Portugal, António Pires de Lima. 

O secretário-geral da OMT, Taleb Rifai, fez referência aos mais recentes dados da entidade, referindo que o número de turistas internacionais (que fazem pelo menos uma dormida num outro país) atingiu os 1.138 milhões de pessoas no ano passado, um crescimento de 4,7% face a 2013. Trata-se do quinto ano de crescimento acima da média desde a crise económica de 2009.

A Europa (com um crescimento de 4%) consolidou a sua posição como a região mais visitada do mundo, com mais de metade (588 milhões) de todos os turistas. A Europa do Sul e Mediterrâneo (Portugal, Espanha, França e Itália, entre outros) liderou o crescimento do turismo no continente, com 7% de aumento, a par do norte da Europa. Para 2015, a OMT prevê que o turismo internacional cresça entre 3% a 4%. 

"Antevemos que a procura vai continuar a crescer em 2015, uma vez que a situação económica mundial vai continuar a melhorar. Pelo lado positivo, os preços do petróleo baixaram a um nível não visto desde 2009, o que vai baixar os custos dos transportes e melhorar o crescimento económico", disse Rifai. 

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