As notícias sobre viagens e turismo continuam a ter “relevo”, mas o restante conteúdo é agora dividido em sete áreas temáticas: Viagens (reportagens, dicas e roteiros, que estão na génese da criação do site), dicas para actividades Outdoor e sobre Aviação, crónicas e receitas dos Sabores do Mundo, críticas sobre obras de Literatura de Viagens, técnicas e dicas de Fotografia, e Vídeos para “inspirar” e “fazer sonhar”.
“Há quase dois anos” que Filipe Morato Gomes, também líder na agência Nomad (Irão é a sua especialidade) e formador de escrita de viagens, queria “proceder a uma pequena revolução” na sua Alma de Viajante, conta num artigo no site. O relançamento chegou em Abril, com uma página que “corre em Wordpress”, “tecnologicamente mais robusta e moderna” e com uma “organização mais simples, funcional e intuitiva”. O editor e fundador do Alma de Viajante anuncia ainda “novos colaboradores”, para que os artigos publicados sejam “mais regulares, úteis e interessantes”.
Nascido em 2001, já com o nome que chega até hoje mas ainda alojado no site pessoal de Filipe Morato Gomes (que o jornalista continua a alimentar, num estilo mais íntimo e que venceu este ano prémio BTL para Melhor Blogue de Viagens Profissional), o Alma de Viajante assume-se como “o mais antigo site de viagens português”. Primeiro como repositório das reportagens que o jornalista publicava em “revistas como a Fugas”, depois como blogue da primeira volta ao mundo que fez, em 2004 (a segunda foi em 2012, feita com a mulher, antiga jornalista do Público Luísa Pinto, e a filha, e relatada no Diário da Pikitim).
“Durante esses 14 meses de viagem [em 2004] vivenciei a experiência de partilhar as histórias de viagem e receber feedback quase instantâneo nas caixas de comentários, dando outra dimensão à própria viagem e ao acto de escrever”, recorda no site. Quando regressou decidiu “apostar em força neste projecto «maluco» de criar um grande site de viagens português”, onde começou a publicar diariamente notícias sobre promoções, novos pacotes de viagens e programas e a desafiar outros cronistas, jornalistas e viajantes a partilhar as reportagens dos seus périplos no site. Conteúdos que se mantém no âmago do site até hoje.
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