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‘Vendedor de mines’ e 'Santo António do fogareiro' entre as novas sardinhas das Festas de Lisboa

Por Fugas

Já estão escolhidas as cinco sardinhas que vão nadar pelas ruas da cidade durante as festas populares.

Uma vende “mines” geladas num caixote do lixo, outra põe o santo padroeiro de Lisboa a grelhar sardinhas num fogareiro, outra recorda o icónico monólogo de Vasco Santana com o candeeiro do Pátio das Cantigas. Há ainda uma sardinha nadadora-salvadora mergulhada numa bóia cor-de-rosa e um pescador de boina e avental.

A Empresa de Gestão de Equipamentos e Animação Cultural (EGEAC) já anunciou os cinco trabalhos vencedores do Concurso de Sardinhas 2015, seleccionados entre as quase cinco mil propostas, de mais de 2500 autores espalhados por 50 países.

Para a quinta edição da competição, os participantes deveriam mostrar que “todas as formas, temas, cores e até a vida podem caber numa sardinha”, resultando no mote temático “A minha vida dava uma sardinha”.

Agora os cinco vencedores – três portugueses, uma italiana e um francês – receberão um prémio no valor de dois mil euros e terão as suas criações espalhadas pela cidade durante o mês de Junho, como "imagem da campanha de comunicação das Festas de Lisboa" de 2015.

A sardinha tornou-se ícone oficial das festas alfacinhas em 2003 e desde 2011 que a EGEAC lança um concurso anual para encontrar o melhor e mais original pescado, para “mostrar a riqueza e diversidade dos imaginários e enriquecer a paisagem da cidade”. Segundo a empresa, no conjunto das cinco edições foram apresentadas “mais de 25 mil sardinhas”, com participantes de “mais de 60 países”.

Como já é habitual, a EGEAC vai ainda seleccionar outras sardinhas concorrentes, “propostas não-vencedoras, mas igualmente excepcionais”, para serem apresentadas numa exposição no espaço da Fundação Millennium BCP.

Sardinhas vencedoras:

- “Fisherman”, do francês Martin Jarrie (pintura)
- “O Vendedor de ‘Mines’”, do português Rui Fazenda (desenho)
- “Santo António do fogareiro”, do português Alberto Faria (formato digital)
- “Sardine lifesaver”, da italiana Marta Sorte (formato digital)
- “Sardinha compreendi-te”, do português Delfim Ruas (várias técnicas)

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