Há pão de Trás-os-Montes, do Algarve e de Viseu, de Portalegre, da Madeira e dos Açores. Há baguetes, pão de mistura, de banana, com chouriço ou com passas. Há broa de milho e bolo ázimo, caralhotas e papo-seco. Há folar, bola de carne, padas, pão podre e bolo do caco. Até há regueifas, fogaças, pão de deus e pão-de-ló.
São mais de 60 variedades e o objectivo é tão assumido quanto arrojado: “agregar todos os pães” do país, ou não se intitulasse Festival do Pão de Portugal. A segunda edição do certame decorre entre 5 e 7 de Junho, na Quinta do Torreão, em Albergaria-a-Velha, e vai reunir produtores de mais de 20 zonas do país, assim como expositores de compotas, queijos, enchidos, manteigas e outros acompanhamentos típicos do pão.
No entanto, “muito mais do que um evento gastronómico”, a iniciativa quer-se valer “pela vertente cultural, lúdica e pedagógica”, garante a organização em comunicado. Por isso, estão programados vários “showcookings conduzidos pelo chef Hélio Loureiro e outros chefs”, “conversas com o pão à mesa com ilustres convidados”, uma exposição que retrata o ciclo do pão e “um espaço dedicado ao fabrico de pão ao vivo, com vários fornos e mesas de trabalho, onde todos poderão conhecer os passos para a confecção deste alimento”.
Ao longo do festival haverá ainda espectáculos musicais e várias actividades infantis, incluindo visitas ao camião lúdico-pedagógico do Museu do Pão.
Mais informação: Festival do Pão de Portugal
