Nas últimas semanas, a TAP fez alguns pedidos de autorização de comercialização de serviços aéreos à Autoridade Nacional de Aviação Civil. Nomeadamente, Lima (Peru), Adis Abeba (Etiópia) e um potencial e muito chamativo regresso à Índia (a TAP voou para Goa durante alguns meses em 1961).
A informação relativa às autorizações solicitadas à ANAC saiu este mês em Diário da República. Mas, no que concerne a Índia, não se trata, efectivamente, de voos em aparelhos TAP de Lisboa até Nova Deli ou Bombaim. "Não há qualquer perspectiva de voos TAP, operados em equipamentos TAP, para a India", confirmou à Fugas André Serpa Soares, da Comunicação da companhia. É antes e apenas um potencial acordo de code share com a Air India, companhia que integra a mesma rede mundial de empresas de aviação que a TAP, a Star Alliance.
Estes acordos de code share são comuns entre companhias aéreas, permitindo a venda de destinos finais assegurados por empresas parceiras. No caso, a TAP poderá assegurar parte do trajecto da rota (até uma capital europeia para onde a Air India voe) e a decana das companhias indianas assegurará a ligação até aos destinos finais.
Além do pedido de autorização referente á Índia, a TAP solicitou também a realização de serviços para Lima, no Peru (com Copa, TACA, Avianca). Outro pedido concerne ligações aéreas para Adis Abeba, na Etiópia (com Ethiopian Airlines).