Pelo segundo ano consecutivo, o lagar da Oliveira da Serra, em Ferreira do Alentejo e pertença da Sovena, foi reconhecido como "o melhor produtor de azeite do mundo". Não em vão, a marca já se tinha celebrizado a nível global por possuir o anunciado "maior olival do mundo".
A distinção foi conquistada na competição World’s Best Olive Oil Mills, um ranking de qualidade, conseguido a partir dos resultados obtidos por produtores e marcas em "19 torneios internacionais dedicados a azeites extra virgem", segundo os organizadores, uma organização ("não-governamental e não-lucrativa") que reúne especialistas internacionais do azeite. O lagar alentejano foi projectado pelo arquitecto Ricardo Bak Gordon.
No top 25 dos lagares, há mais Portugal, para além da Sovena: a Cooperativa de Olivicultores de Valpaços e a CARM - Casa Agrícola Roboredo Madeira estão também muito bem classificados, nos 10.º e 11.º lugares, respectivamente. A lista é dominada por casas de Portugal, Itália e Espanha.
Já no ranking dos azeites, o domínio é espanhol, com os primeiros quatro postos do top (também calculado a partir de resultados de 19 competições internacionais) a pertencerem à Andaluzia. O azeite português mais bem cotado é o Oliveira da Serra Lagar do Marmelo, em 5.º lugar, seguido de perto pelo Oliveira da Serra Gourmet, em 7.º. Ainda assim, na lista dos 50 melhores, há uma dezena de azeites portugueses, produzidos no Alentejo, Trás-os-Montes, Abrantes e Beira Interior.
O maior olival do mundo
Começou em 2010 com a plantação de "mais de dez milhões de oliveiras", precisamente "uma por cada português". É no centro deste mega-olival que se espalha por diversas zonas que está o lagar Oliveira da Serra. A proximidade entre olival e lagar "permite que o tempo decorrido entre a apanha das azeitonas e a extracção do azeite seja o menor possível", uma garantia de "elevada qualidade", defende a empresa. "Ao posicionar o azeite nacional como um dos melhores do mundo", comenta Otto Teixeira da Cruz, director de marketing da Oliveira da Serra, "abrem-se novas oportunidades de expansão tanto para os azeites como para outros produtos portugueses nos mercados internacionais”.