Fugas - notícias

  • DR/Quinta da Pacheca
  • DR/Quinta da Pacheca
  • DR/Quinta da Pacheca
  • DR/Quinta da Pacheca
  • DR/Quinta da Pacheca
  • DR/Quinta da Pacheca
  • DR/Quinta da Pacheca
  • DR/Quinta da Pacheca
  • DR/Quinta da Pacheca
  • DR/Quinta da Pacheca

Na Quinta da Pacheca, os visitantes vão dormir nas pipas

Por Lusa

Os planos de expansão do enoturismo incluem a transformação de pipas em alojamentos. Estarão espalhados pela quinta já na Primavera.

"É uma coisa diferente, uma verdadeira pipa com 25 metros quadrados, com ar condicionado, com quarto para dormir. O projecto arquitectónico está praticamente pronto e queremos arrancar no mês de Abril, para ver se já temos alguns 10 a 12 [alojamentos] posicionados antes das vindimas, espalhados pela quinta", adiantou Paulo Pereira, da Quinta da Pacheca, à agência Lusa, à margem do Salão Internacional do Setor Alimentar e Bebidas (SISAB). 

A produtora de vinhos, que já tem um hotel temático na sua quinta (Wine House Hotel), aposta assim na expansão do seu enoturismo, uma propriedade no Douro com mais de 50 hectares de vinha Os planos - orçados entre cinco a seis milhões de euros no total - contemplam ainda a abertura de mais duas dezenas de quartos, uma piscina e uma loja.

O empresário, radicado em França, mas que tem vindo nos últimos meses a concentrar "80% dos investimentos em Portugal" tem também planos para um novo hotel na Régua, para complementar a oferta e apoiar os eventos da Quinta da Pacheca, e está à procura de oportunidades no Alentejo e no Algarve.

"Todo o país tem potencial turístico", sublinhou Paulo Pereira, que é também o maior importador de produtos portugueses em França, através da Agribéria.

O dono da Agribéria destacou que "a imagem de Portugal lá fora está a mudar completamente" e adiantou que, actualmente, os franceses já representam cerca de 40 a 45% do consumo dos produtos que importa e que vão desde os vinhos aos enchidos, passando pelo bacalhau e congelados.

"Há cinco anos 85% do consumo era feito por portugueses", comparou. Paulo Pereira acrescentou que o seu objetivo, ao criar a Agribéria em 1999, "foi sair do mercado da saudade" por acreditar que os produtos portuguese têm potencial para estar na mesa dos consumidores franceses.

"Portugal está na moda e este ano foi o primeiro destino turístico dos franceses. Queremos que eles regressem a França e consumam lá aquilo que consumiram no Douro, no Alentejo e noutras regiões", realçou o responsável da Agribéria, que importa cerca de 100 milhões de euros de produtos por ano.

 

--%>