A informação de que, a partir de Outubro, os passageiros da TAP em voos de médio curso (maioritariamente destinos europeus) vão passar a pagar as refeições servidas a bordo foi dada numa acção de formação da companhia aérea. Porém, fonte oficial diz que ainda não está nada decidido. "Não há qualquer decisão nesse sentido", disse à Lusa fonte oficial da empresa, admitindo que a hipótese está a ser estudada.
Em Novembro, pouco depois de concretizada a compra da companhia, um dos novos donos da TAP, David Neeleman, apontou as companhias low cost como o maior desafio, revelando que o plano para a TAP passa por ter tarifas baixas para "quem quiser viajar atrás e mais apertado".
Na prática, trata-se de uma maior segmentação, criando uma terceira "classe" mais económica, que se junta à económica e executiva.
Nesse mesmo encontro com os trabalhadores, o empresário deu a conhecer a sua visão estratégica: "Vamos ter uma tarifa de 39 euros, mas o passageiro vai sentar-se atrás e pagar pela bagagem".
"Assim a TAP serve a todos: aos que querem pagar pouco e aos que não se importam de pagar mais, porque preferem viajar com melhores condições", acrescentou.
Segundo o dono da companhia brasileira Azul, o segredo para concorrer com a easyJet e Ryanair é "flexibilizar" e apostar numa cultura de serviço para que os passageiros queiram voltar a voar com a TAP.