“O ambiente envolvente é espectacular: a água é azul transparente num dia soalheiro e as ilhas vulcânicas surgem em pano de fundo no mar alto”. A descrição surge no topo de uma lista com as dez melhores “piscinas de mar da Europa” e refere-se a um dos ex-líbris turísticos da ilha da Madeira: o complexo de piscinas naturais de Porto Moniz.
Para o jornal britânico, as diferenças em relação às congéneres dos hotéis são “refrescantes”. “A água, renovada pela maré, é tão limpa e natural que nela passeiam-se frequentemente peixes e camarões”, descreve, sugerindo que se “levem óculos [de mergulho]”.
Porto Moniz, e as icónicas piscinas esculpidas na rocha vulcânica, encabeçam o top 10 eleito pelo Guardian. Na lista, “alguns dos lugares mais bonitos da Europa para um mergulho de mar”, desde “aberturas rochosas criadas por forças naturais a proezas da arquitectura”.
É entre as duas categorias que provavelmente se poderá incluir a piscina oceânica de Azenhas do Mar, no concelho de Sintra, a outra piscina portuguesa a surgir na lista. Aninhada entre o areal e a falésia, onde se encavalita o casario branco da localidade piscatória, a piscina natural ganha rebordos de cimento para enfrentar o mar, “frequentemente feroz”. E ali os banhistas encontram água “serena” onde mergulhar e “aproveitar a violência marítima sem ter de interagir muito com ela”. “Entre a praia e o restaurante [local], esta é uma forma maravilhosa de passar uma tarde no Atlântico”, defende a publicação.
Além das duas piscinas portuguesas, há ainda oito belos exemplares pela Europa fora, metade com os pés no Mediterrâneo, outras no gelo da Escandinávia. São elas: Giola Lagoon (Grécia), Queen Joan’s Baths (Itália), Plage de Bon Secours (França), Sliema Rock Pools (Malta), Kasrtup Søbad seawater lido (Dinamarca), Grotta della Poesia (Itália), Charco Azul Pool (Ilhas Canárias, Espanha) e Sørenga seawater pool (Noruega).
