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Em 2017, a estrela da Lisbon Week chama-se Lumiar

E, apesar de os estúdios da Tobis estarem desactivados, seria impossível ignorar que foi no Lumiar que funcionou o que de mais próximo existiu de uma “Cinecittá portuguesa”. Por isso, em colaboração com o Instituto do Cinema e do Audiovisual (actualmente com base na antiga Tobis), o cinema será uma das áreas fortes da Lisbon Week.

Marca fundamental do evento são as visitas guiadas desenhadas pelo olissipógrafo José Sarmento de Matos. Se o Paço do Lumiar, centro histórico da zona, é já conhecido de muitos lisboetas, a aldeia histórica de Telheiras é “totalmente inesperada”. Pedro Delgado conta uma história só para abrir o apetite: “Sabia que o Convento de Telheiras foi fundado por um príncipe do Ceilão, católico [João de Cândia], que era aliado dos portugueses? Foi destronado por um tio e veio viver o exílio para Portugal, com a sua fortuna e uma das coisas que fez foi fundar o Convento da Nossa Senhora das Portas do Céu.”

Mas não serão apenas histórias do passado as que se vão ouvir na Lisbon Week. As questões do urbanismo, a partir dos casos de Telheiras e da transformação da Musgueira na Alta de Lisboa, estarão em debate, numa conferência presidida pelo vereador do Urbanismo da Câmara Municipal de Lisboa, o arquitecto Manuel Salgado.

A semana de eventos é apenas o princípio, garante Xana Nunes. “É o momento da revelação, depois permanecem linhas de continuidade, através da arte urbana, das sinergias que se criam. O Lisbon Week é um projecto de comunicação. São milhares de pessoas que vão ouvir falar da marca Lumiar e passar a olhá-la de outra forma.” 

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