Fugas - notícias

  • DR/Mike Mezeul II
  • DR/Mike Mezeul II
  • DR/Mike Mezeul II
  • DR/Mike Mezeul II
  • DR/Mike Mezeul II
  • DR/Mike Mezeul II

E a lava desliza sob a Via Láctea numa ilha distante do Havai

Por Fugas

O fotógrafo Mike Mezeul II esteve no Havai a fotografar os mantos de lava junto ao vulcão Kilauea e revela agora um conjunto de imagens impressionantes.

"Foi um momento incrível, que nunca esquecerei. A lava do vulcão Kilauea, no Havai, a deslizar para o Oceano, enquanto a Via Láctea, um meteoro e a lua brilhavam lá em cima”. É assim que Mike Mezeul II descreve no Facebook uma das fotografias que registou na principal ilha do arquipélago norte-americano. Os vermelhos e laranjas da lava ardente num contraste com o celeste cintilante.

O vulcão Kilauea, localizado na maior ilha do Havai, mantém-se em erupção contínua desde 1983, expelindo línguas de lava ardente que vão deslizando pelo sudeste do território até mergulharem no Oceano Pacífico, contribuindo para que a Ilha Grande continue a crescer. O fotógrafo norte-americano caminhou cerca de 21 quilómetros sobre o campo de lava até chegar junto ao Kilauea, “esquivando-se de numerosas plumas ácidas, fazendo muitos cortes e arranhões nas rochas vulcânicas afiadas e caminhando cuidadosamente sobre muitas zonas a altas temperaturas”.

“Tudo vale a pena quando chegamos ao local onde a lava escorre ao lado do vulcão”, conta Mike Mezeul II. “Madam Pele [a deusa do fogo e dos vulcões na mitologia havaiana] rastejava em direcção a nós, surgindo de vários locais, moldando a Terra numa nova forma a cada centímetro que se movia.” O calor era “insuportável” - “mais de mil graus centígrados”. E em poucos segundos a pele começava a queimar, as solas dos sapatos a derreter. “Foi uma noite que me deixou sem palavras.”

Mike Mezeul II nasceu numa pequena localidade próxima de Nova Iorque mas actualmente vive no Texas. O trabalho como fotógrafo já o levou a inúmeros lugares do planeta e valeu-lhe vários prémios. “Para mim é óptimo escapar do caos da vida moderna, sair e descobrir o que é realmente nosso, e a melhor parte de tudo, é grátis”, conta ao Lonely Planet

--%>