Num Subaru Outback, o casal pretende atravessar 48 estados americanos de forma contínua (excluindo, portanto, o Alasca e o Havai). Até agora, vão nos 42 estados percorridos. Estão a documentar a jornada nas redes sociais e no site Scrambled Gregs.
Greg é relações públicas numa empresa, Heather gerente de um café. O recorde que os dois pretenderam quebrar foi estabelecido na Índia, em Abril deste ano, por quatro homens que, no total, percorreram 36.000 quilómetros. A marca já está batida, mas os dois planeiam continuar na estrada e passar pelos 50 estados americanos.
Ao Lonely Planet News, Greg explica que se inspirou num livro áudio de Anthony Robbins para se fazer à estrada: “Acordei um dia, comecei a ouvir o livro áudio Awaken the Giant Within [um livro sobre auto-ajuda e superação] e tomei uma decisão firme de viajar de forma mais exaustiva, longa e estranha do que antes."
“Sempre que posso, volto às estradas, porque é aí que me sinto em casa”, acrescenta ao Travel and Leisure. Greg Cayea já tinha escrito um livro sobre a sua experiência na estrada, intitulado No Direction Home: The Drifter Chronicles Volume One, cujas vendas estão a financiar esta viagem sobre rodas pelos Estados Unidos.
Antes de partirem, os dois informaram-se sobre as regras a que teriam que obedecer para validarem o seu recorde. Entre elas encontram-se a impossibilidade de parar no mesmo sítio por mais do que 14 dias e passar pelo mesmo sítio duas vezes. Também têm de enviar todos os dados do GPS, filmar dois minutos de vídeo a cada hora na estrada, manter um livro de “testemunhas” e um diário de bordo com informações sobre os quilómetros percorridos, os pontos de partida e as pausas.
Partiram de Tempe, no Arizona, e passaram a dormir, na grande maioria das vezes, num colchão na parte de trás da carrinha marca Subaru. Mas também já dormiram em parques nacionais (como Yellowstone e Mount Rainier), em camas marcadas através do Airbnb e na casa de familiares e amigos.
É Heather que cozinha quase todas as refeições do casal, optando por fazer grandes quantidades de comida de uma vez. Raras são as vezes que comem fora: “Não comemos fora muitas vezes, mas, quando comemos, costumamos ir a restaurantes para camionistas, e sentimo-nos felizes mas terríveis”, brinca Greg.