As principais atrações turísticas da cidade vão estar sempre incluídas entre as sugestões, mas “a ideia é fazer uma abordagem diferente”. “Se o destino for Paris, é incontornável dizer que tem de ir à Torre Eiffel, mas se calhar vamos aconselhar a ir às 18h15 porque nesta altura do ano o sol está-se a pôr a essa hora e vai ser muito mais interessante”, exemplifica. Além dos ex-líbris do destino, o guia incluirá sugestões ligadas aos interesses seleccionados durante a reserva, tentando “ir um bocadinho além do óbvio”. “Se disserem que gostam de dança, provavelmente vou sugerir um workshop de dança dos anos de 1920 em Berlim.” A lista inclui apenas actividades “que as pessoas possam marcar no dia”, com contactos e preços, mas nada está previamente reservado para dar total liberdade ao viajante.
O lançamento da Chocolate Box em Portugal é apenas o primeiro passo. Um teste de conceito para perceber a adesão das pessoas e afinar processos, porque a internacionalização já está na mira de Inácio Rozeira. Se tudo correr bem - e a meta de sucesso inicial, define, é de "50 viagens até Janeiro" - , a Chocolate Box parte depois “para outras cidades europeias”.